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Golpe com carta de crédito de consórcio
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Golpe com carta de crédito de consórcio

Ana Cecília Santos

O anúncio oferece uma carta de crédito de qualquer valor, sem consulta ao SPC e à Serasa e sem comprovação de renda. O consumidor paga 10% do valor da carta a título de viabilizar a documentação para a liberação do dinheiro até que, no prazo prometido pela empresa, descobre que nada vai receber. Este tipo de golpe está crescendo em todo o Brasil. No primeiro trimestre do ano, o Banco Central (BC) recebeu 144 denúncias de golpes deste gênero, quase o dobro das queixas de 2005 (97). Um dos casos é o da empresa Construir Administração de Consórcios que está dando golpes no Rio depois de lesar milhares de consumidores em São Paulo e Belo Horizonte.

A empresa se apresenta como administradora de consórcios, com endereço fixo em Belo Horizonte, com escritório e atendentes, mas não passa de uma fraude já que não tem autorização do Banco Central para operar como administradora de consórcios. Para dar mais credibilidade ao golpe, usa o nome da empresa Carion, esta sim com registro no BC, mas que já está sob investigação do órgão por conta de denúncias de vítimas do golpe.

Este ano, esta seção já recebeu 15 queixas de pessoas lesadas pela Construir. Antonio Carlos Sobrinho escreveu sobre o golpe: “Consultei o CNPJ da empresa e, como existia, confiei em fazer o depósito de R$ 2 mil para liberar um empréstimo R$ 10 mil. Fiz o depósito por conta do nome da Carion, mas depois não consegui falar com mais ninguém da empresa.”

Fraudadores usam contas do Banco do Brasil

No golpe, a Construir utiliza, além do seu nome, que aparece nos anúncios, o nome da Carion e o da Auto-shopping Administradora de Consórcio. A Construir oferece cartas de crédito já contempladas. A quem aceita a proposta, ela envia um contrato, em nome da Carion, e pede um depósito de 10% do valor do crédito para liberá-lo. A conta na qual o consumidor deve fazer o depósito é do Banco do Brasil (BB), cujo favorecido é a Auto-shopping. Após receber o dinheiro, a Construir promete que, em alguns dias, depositará o valor integral da carta de crédito em nome do consumidor, que depois descobre que foi vítima de um golpe quando não consegue receber nem o crédito, nem seu dinheiro de volta.

Ricardo Amorim, do Procon de Minas Gerais, diz que o órgão está em estado de alerta contra este tipo de golpe por causa da quantidade de empresas fraudulentas sediadas em Belo Horizonte:

— Em março deste ano a Decon local fechou seis empresas que davam golpes aqui, prendendo vários envolvidos. A medida ajudou a afugentar os golpistas, que estão aplicando a fraude em outros estados. No entanto, mantêm seus endereços aqui.

Segundo ele, o consumidor deve verificar o endereço e o prefixo do telefone usado quando decidir aceitar uma proposta de consórcio. É possível consultar por e-mail (procon@mp.mg.gov.br) ou por telefone ((31) 3335-8552) o cadastro do Procon-MG para saber se a empresa que oferece o crédito na praça está na lista de fraudadores.

— Qualquer consumidor que não esteja familiarizado com o esquema pode cair no golpe. Antes de assinar um contrato é importante reunir informações sobre a empresa. Além disso, não se deve fechar negócio por telefone e jamais fazer um depósito sem conhecer com quem se está negociando — orienta Amorim.

Daniela Costa perdeu R$ 5.237 no golpe da Construir:

— Sempre que entrava em contato com a empresa, eles me pediam mais dinheiro para liberar o crédito. Todos os depósitos foram feitos no Banco do Brasil, em nome da Auto-shopping. Mas nunca recebi nada.

Antônio Mallet, coordenador-jurídico da Associação de Proteção e Assistência aos Direitos da Cidadania (Apadic), orienta a vítima a registrar uma queixa na Delegacia do Consumidor (Decon), pois trata-se de crime de estelionato:

— O registro pode ajudar na investigação e na prisão da quadrilha. O consumidor precisa estar atento a ofertas de crédito muito fácil. Em geral são golpes — alerta.

O BC informou que a Construir não possui registro no órgão, mas que está investigando o envolvimento da Carion no golpe já que a empresa tem registro para operar como administradora de consórcio, apesar de não ter nenhum grupo ativo.

Fonte: Globo Online, 28 de junho de 2006. Na base de dados do site www.endividado.com

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