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Lucro do Banco do Brasil cai no último trimestre de 2016
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Lucro do Banco do Brasil cai no último trimestre de 2016

Publicado em 17/02/2017 , por TÁSSIA KASTNER

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O lucro do Banco do Brasil teve forte queda no final do ano passado, reflexo das despesas com o plano de aposentadoria incentivada, queda nas concessões de crédito e do crescimento das reservas contra possíveis calotes.

O lucro líquido contábil foi de R$ 963 milhões, tombo de 61,6% quando comparado ao último trimestre de 2015. Se excluídas as despesas extras com funcionários, o lucro recuou 34%, para R$ 1,75 bilhão. É a maior queda no lucro quando comparado ao pares privados, que já divulgaram os resultados de 2016. Santander e Itaú registraram crescimento nos resultados do quarto trimestre, enquanto o lucro do Bradesco recuou 3,9% no final do ano.

Em novembro, o Banco do Brasil abriu um programa de aposentadoria incentivada para desligar funcionários que já poderiam estar aposentados, mas seguiam na ativa. Houve adesão de 9.409 trabalhadores. O banco informou que a despesa total com o programa seria de R$ 1,4 bilhão, mas a redução de despesas com funcionários alcançaria R$ 2,3 bilhões apenas em 2017.

"Isso vai ajudar a garantir que as despesas subam abaixo da inflação neste ano, entre 1 e 4,5%", disse o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, em entrevista para detalhar os resultados do banco.

A carteira de crédito de crédito do Banco do Brasil encolheu 11% no fechamento de 2016, quando o banco tinha R$ 708 bilhões emprestados. Um ano antes, eram quase R$ 800 bilhões. A maior retração foi no segmento de empresas. No entanto, houve queda nos empréstimos para pessoa física em segmentos considerados mais seguros, como o crédito consignado.

A inadimplência acima de 90 dias alcançou 3,29%, número menor que o visto no terceiro trimestre, mas ainda acima dos 2,23% registrados ao final de 2015. Para Caffarelli, os calotes devem se estabilizar no segundo semestre deste ano.

Mesmo com esse sinal de desaceleração da inadimplência, o banco ainda elevou suas despesas contra possíveis calotes no último trimestre de 2016, para R$ 7,9 bilhões. A alta é de 7,1% na comparação com o final de 2015.

Apesar da queda nos empréstimos, o Banco do Brasil registrou crescimento de 7,5% na margem financeira (principal fonte de receita dos bancos, gerada pelas operações de crédito). A arrecadação foi de R$ 15,3 bilhões, principalmente pela elevação dos spreads (diferença entre o custo de captação e a taxa cobrada nos empréstimos).

"Para nós, é mais importante a rentabilidade que a participação de mercado. Nossa margem bruta vai crescer acima da média do mercado em 2017", afirmou Caffarelli.

A receita com tarifas cresceu em linha com a inflação de 2016, 6,3%, para R$ 6,4 bilhões no último trimestre do ano. As receitas de conta-corrente saltaram 13% quando comparadas ao quarto trimestre de 2015, mas clientes do banco usaram menos cartões de crédito e débito e o ganho tarifas no cartão recuou 19% no mesmo período. Nos demais bancos, houve crescimento nas receitas com cartões.

METAS

O Banco do Brasil espera que as concessões de crédito do banco cresçam entre 1% e 4% em 2017, mas o avanço deve se dar nos empréstimos a pessoas físicas e no agronegócio. Para empresas, o crédito deve encolher até 4%.

"A carteira PJ ainda tem impacto, mas menor que o do ano passado", destacou o presidente do BB.

A renda com tarifas deve crescer entre 6% e 9%, acima da inflação estimada de 4,5% neste ano. Segundo Caffarelli, 30% dos resultados do banco vem de tarifas e o banco e o Banco do Brasil deve dar "ênfase" a elas em 2017.

Fonte: Folha Online - 16/02/2017

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