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Carregar o celular durante a noite: bom ou ruim?
Publicado em 29/08/2016 , por PAULO MIGLIACCI
É bem provável que você seja uma daquelas pessoas que conectam o celular ao carregador antes de dormir, acreditando que é melhor começar o dia com o aparelho completamente carregado. Isso é ou não uma boa ideia? Depende.
O fato é o seguinte: muita gente não espera manter o mesmo celular em uso por mais de dois anos.
Em sua maioria, dizem os especialistas, essas pessoas não perceberão danos nas baterias de seus celulares antes de começarem a sonhar com um novo aparelho.
Se a descrição se aplica a você, continue a carregar o celular todas as noites, e com a frequência que desejar durante o dia.
Mas carregar um celular com frequência tem um custo para as baterias de lítio-íon em nossos aparelhos. E não é por um risco de sobrecarga, disse Edo Campos, porta-voz da Anker, fabricante de carregadores para celulares.
"Os smartphones são inteligentes como seu nome [smart] indica", disse Campos, e sabem quando interromper o processo de carga.
Os celulares Android e iPhones estão equipados com chips que os protegem de absorver corrente elétrica excessiva quando estão plenamente carregados.
Assim, em teoria, qualquer dano que seu celular poderia sofrer por passar a noite sendo carregado, com o seu carregador oficial ou um carregador alternativo de marca confiável, não seria grave.
Mas o ato do carregamento, em si, prejudica a bateria de seu aparelho.
Eis o motivo.
A maioria dos celulares emprega uma tecnologia que permite que suas baterias aceitem mais corrente, mais rápido. Hatem Zeine, fundador, vice-presidente de ciência e vice-presidente de tecnologia da Ossia, uma empresa que desenvolve sistemas de carregamento sem fio, diz que essa tecnologia permite que os celulares se ajustem ao montante de carga que um carregador é capaz de fornecer.
A tecnologia permite pulsos de energia para a bateria em modulações específicas, elevando a velocidade pela qual os íons de lítio da bateria se movimentam de um lado para outro e levando a bateria a se carregar mais rapidamente.
Mas o processo também faz com que as baterias de lítio-íon (e lítio-polímero) se corroam mais rápido que seria o caso normalmente.
"Quando você realiza carga rápida o tempo todo, limita a vida útil da bateria", disse Zeine.
Existe solução?
Se você está determinado a preservar uma bateria de lítio-íon por mais tempo do que um celular ou tablet típico costuma durar, Zeine sugere usar um carregador destinado a um aparelho menos poderoso, ainda que ele não tenha como garantir que isso realmente funcione.
Por exemplo, se você usar o carregador de um iPhone em um iPad Pro, "o tablet vai se carregar muito devagar", disse Zeine. "Se a eletrônica estiver certa, pode ser possível preservar a bateria ao carregá-la sempre devagar".
As pessoas que desejam preservar suas baterias devem se esforçar por evitar superaquecimento de seus celulares, aconselhou Campos, porque temperaturas elevadas geram maior mobilidade de íons nas baterias de lítio-íon, o que causa deterioração ainda maior.
A Apple informa que temperaturas superiores a 35 graus podem prejudicar permanentemente a capacidade da bateria.
Tanto Zeine quanto Campos apontam que, dada a demanda constante por celulares novos, a recarga noturna pode não ser motivo de grande preocupação, para muita gente.
"Tudo isso na verdade não faz grande diferença para os consumidores", disse Campos, mencionando uma pesquisa do instituto Gallup em 2015 segundo a qual 44% dos usuários de smartphone planejavam mudar de aparelho tão rápido quanto seus planos de telefonia permitissem, em geral depois de dois anos, que é o tempo necessário para que as baterias comecem a mostrar sinais de desgaste.
O fato é o seguinte: muita gente não espera manter o mesmo celular em uso por mais de dois anos.
Em sua maioria, dizem os especialistas, essas pessoas não perceberão danos nas baterias de seus celulares antes de começarem a sonhar com um novo aparelho.
Se a descrição se aplica a você, continue a carregar o celular todas as noites, e com a frequência que desejar durante o dia.
Mas carregar um celular com frequência tem um custo para as baterias de lítio-íon em nossos aparelhos. E não é por um risco de sobrecarga, disse Edo Campos, porta-voz da Anker, fabricante de carregadores para celulares.
"Os smartphones são inteligentes como seu nome [smart] indica", disse Campos, e sabem quando interromper o processo de carga.
Os celulares Android e iPhones estão equipados com chips que os protegem de absorver corrente elétrica excessiva quando estão plenamente carregados.
Assim, em teoria, qualquer dano que seu celular poderia sofrer por passar a noite sendo carregado, com o seu carregador oficial ou um carregador alternativo de marca confiável, não seria grave.
Mas o ato do carregamento, em si, prejudica a bateria de seu aparelho.
Eis o motivo.
A maioria dos celulares emprega uma tecnologia que permite que suas baterias aceitem mais corrente, mais rápido. Hatem Zeine, fundador, vice-presidente de ciência e vice-presidente de tecnologia da Ossia, uma empresa que desenvolve sistemas de carregamento sem fio, diz que essa tecnologia permite que os celulares se ajustem ao montante de carga que um carregador é capaz de fornecer.
A tecnologia permite pulsos de energia para a bateria em modulações específicas, elevando a velocidade pela qual os íons de lítio da bateria se movimentam de um lado para outro e levando a bateria a se carregar mais rapidamente.
Mas o processo também faz com que as baterias de lítio-íon (e lítio-polímero) se corroam mais rápido que seria o caso normalmente.
"Quando você realiza carga rápida o tempo todo, limita a vida útil da bateria", disse Zeine.
Existe solução?
Se você está determinado a preservar uma bateria de lítio-íon por mais tempo do que um celular ou tablet típico costuma durar, Zeine sugere usar um carregador destinado a um aparelho menos poderoso, ainda que ele não tenha como garantir que isso realmente funcione.
Por exemplo, se você usar o carregador de um iPhone em um iPad Pro, "o tablet vai se carregar muito devagar", disse Zeine. "Se a eletrônica estiver certa, pode ser possível preservar a bateria ao carregá-la sempre devagar".
As pessoas que desejam preservar suas baterias devem se esforçar por evitar superaquecimento de seus celulares, aconselhou Campos, porque temperaturas elevadas geram maior mobilidade de íons nas baterias de lítio-íon, o que causa deterioração ainda maior.
A Apple informa que temperaturas superiores a 35 graus podem prejudicar permanentemente a capacidade da bateria.
Tanto Zeine quanto Campos apontam que, dada a demanda constante por celulares novos, a recarga noturna pode não ser motivo de grande preocupação, para muita gente.
"Tudo isso na verdade não faz grande diferença para os consumidores", disse Campos, mencionando uma pesquisa do instituto Gallup em 2015 segundo a qual 44% dos usuários de smartphone planejavam mudar de aparelho tão rápido quanto seus planos de telefonia permitissem, em geral depois de dois anos, que é o tempo necessário para que as baterias comecem a mostrar sinais de desgaste.
Fonte: New York Times - 26/08/2016
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