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Taxa média de juros no cartão de crédito supera em agosto 451% ao ano
Publicado em 13/09/2016
A taxa média de juros cobrada no cartão de crédito atingiu, em agosto, o patamar de 451,44% ao ano, o maior desde outubro de 1995, segundo levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgado nesta segunda-feira (12).
Ao mês, a taxa apurada foi de 15,29%, ante 15,22% em julho (ou 447,44% ao ano).
Os juros médios no cheque especial também subiram no mês passado, passando para 12,16% ao mês ou 296,33% ao ano. É o maior nível desde março de 1999.

Segundo a Anefac, a inflação persistente, os juros em patamares elevados e o aumento de impostos achatam a renda das famílias e aumentam os índices de inadimplência. Com risco maior de calote, os bancos acabam subindo as taxas para compensar eventuais perdas, diz Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor da associação.
A atual crise na qual o Brasil está mergulhado deve agravar os níveis de inadimplência. Por isso, afirma, a tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses.
"Mas sempre existe a expectativa de que o Banco Central possa vir a reduzir a taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses e este fato pode igualmente contribuir para a redução das taxas de juros das operações de crédito", complementa, em nota.
Os juros médios para pessoas físicas subiram de 8,09% ao mês em julho (154,35% ao ano) para 8,13% ao mês em agosto (155,48% ao ano).
Das seis linhas de crédito pesquisadas pela Anefac, cinco registraram aumentos nas taxas em agosto. Apenas financiamento de veículos se manteve inalterada.

PESSOA JURÍDICA
Os juros médios cobrados de empresas registraram alta em agosto, passando para 4,75% ao mês (ou 74,52% ao ano).
As três linhas de crédito analisadas tiveram aumento nas taxas.
No capital de giro, os juros subiram para 2,74% ao mês em agosto.
Já a taxa de desconto de duplicatas avançou para 3,23% ao mês. A conta garantida passou para 8,29% ao mês em agosto.
Ao mês, a taxa apurada foi de 15,29%, ante 15,22% em julho (ou 447,44% ao ano).
Os juros médios no cheque especial também subiram no mês passado, passando para 12,16% ao mês ou 296,33% ao ano. É o maior nível desde março de 1999.
Segundo a Anefac, a inflação persistente, os juros em patamares elevados e o aumento de impostos achatam a renda das famílias e aumentam os índices de inadimplência. Com risco maior de calote, os bancos acabam subindo as taxas para compensar eventuais perdas, diz Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor da associação.
A atual crise na qual o Brasil está mergulhado deve agravar os níveis de inadimplência. Por isso, afirma, a tendência é de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a ser elevadas nos próximos meses.
"Mas sempre existe a expectativa de que o Banco Central possa vir a reduzir a taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses e este fato pode igualmente contribuir para a redução das taxas de juros das operações de crédito", complementa, em nota.
Os juros médios para pessoas físicas subiram de 8,09% ao mês em julho (154,35% ao ano) para 8,13% ao mês em agosto (155,48% ao ano).
Das seis linhas de crédito pesquisadas pela Anefac, cinco registraram aumentos nas taxas em agosto. Apenas financiamento de veículos se manteve inalterada.
PESSOA JURÍDICA
Os juros médios cobrados de empresas registraram alta em agosto, passando para 4,75% ao mês (ou 74,52% ao ano).
As três linhas de crédito analisadas tiveram aumento nas taxas.
No capital de giro, os juros subiram para 2,74% ao mês em agosto.
Já a taxa de desconto de duplicatas avançou para 3,23% ao mês. A conta garantida passou para 8,29% ao mês em agosto.
Fonte: Folha Online - 12/09/2016
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