Uber encerra rastreamento de usuários depois de viagens
Publicado em 30/08/2017
A Uber está retirando um recurso fortemente criticado de seu aplicativo que permitiu rastrear usuários por até cinco minutos após uma viagem, disse o diretor de segurança da empresa, Joe Sullivan.
Espera-se que a mudança, que restaura a possibilidade dos usuários compartilharem seus dados de localização apenas enquanto usam o aplicativo, seja anunciada nesta terça-feira (29) e distribuída para os usuários de iPhones nesta semana. A empresa pretende atualizar o aplicativo para Android também, disse Sullivan.
O movimento acontece conforme a Uber tenta se recuperar de uma série de crises que culminou na saída do presidente-executivo Travis Kalanick e outros executivos da empresa.
Dara Khosrowshahi, presidente-executivo da Expedia, já está preparado para se tornar o novo presidente da Uber, de acordo com pessoas ouvidas pela Reuters.
A atualização do aplicativo não tem relação com as mudanças na equipe de executivos da Uber, disse Sullivan. Segundo ele, sua equipe tem trabalhado em aumento da privacidade dos usuários desde que ingressou na companhia em 2015.
Uma atualização em novembro eliminou a opção dos usuários de limitarem a coleta de dados apenas quando utilizam o aplicativo, forçando-os a escolher entre permitir que o Uber sempre tenha acesso aos dados de localização ou nunca.
A empresa disse que precisava da permissão para sempre rastrear os clientes por cinco minutos após a conclusão da viagem, pois acreditava que poderia ajudar a garantir a segurança física dos clientes.
Mas as mudanças foram criticadas por usuários e defensores da privacidade, que chamaram a decisão de violação da confiança dos usuários por uma empresa já questionada pela forma como coleta e usa os dados de clientes. A Uber disse que nunca rastreou os usuários de iPhones após as viagens e que suspendeu a prática para usuários do Android.
Sullivan disse que a Uber cometeu um erro ao pedir por mais informações dos clientes sem deixar claro o que ofereceria em troca.
Fonte: Folha Online - 29/08/2017
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