Na Black Friday, brasileiros compram, se arrependem e não pagam boleto bancário
Publicado em 11/12/2017
Cerca de 54% dos boletos gerados no final de semana da Black Friday não foram pagos; além disso, vendas por este modelo tiveram pouca aderência
Pensando em tornar mais ágil o recebimento das vendas, muitas lojas ofereceram desconto no pagamento via boleto bancário na Black Friday. Estes e-commerces, no entanto, não alcançaram a aderência esperada. Segundo um estudo realizado pela MundiPagg, empresa de transações do comércio eletrônico, 54% dos documentos gerados no final de semana da liquidação ainda não haviam sido pagos até 4 de dezembro, dez dias após a data inicial do evento.
Com o boleto bancário , os lojistas recebem o dinheiro da venda logo no dia seguinte ao pagamento. No caso do cartão de crédito, a primeira parcela é repassada apenas 30 dias depois. Fora o alto índice de desistência do pagamento, o volume de vendas por boleto não teve apelo suficiente, representando apenas 5% de todos os pedidos gerados.
"As desistências são mais frequentes nesse meio de pagamento porque muitas pessoas optam por pagar os boletos no banco, ocasionando um intervalo de tempo suficiente para a reflexão de quem comprou por impulso", afirmou João Barcellos, CEO da MundiPagg. O executivo ressalta, entretanto, que o índice de documentos não pagos pode diminuir após 30 dias, já que algumas lojas estenderam a data de vencimento.
Cartões de crédito
Na contramão do boleto, o cartão de crédito vem ganhando cada vez mais espaço. Ainda de acordo com a MundiPagg, 90% das compras por cartões de crédito foram aprovadas no período. As outras 10% foram negadas por diferentes motivos, entre eles, saldo insuficiente. "Muitos consumidores ainda não sabem que o limite disponível do cartão deve contemplar o valor total da compra e não apenas da parcela mensal", explica Barcellos.
Somando pedidos por cartão e boleto bancário, foi registrado um aumento de 20,5% no número de pedidos realizados este ano, com um tíquete médio de R$ 500. A MundiPagg registrou ainda o processamento de mais de 2,4 mil pedidos por minuto nos horários de pico, número 11% maior em relação a 2016, e 100 mil pedidos por hora, alta de 27% na comparação com o ano passado.
Fonte: Brasil Econômico - 08/12/2017
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