Quem é que perde?
Publicado em 19/12/2018 , por Luiz Fernando Santos Reis
O Brasil tem hoje mais de 9.500 obras paralisadas. No Estado do Rio de Janeiro todas estão paradas. Quem perde com isso? Esse tema que vem sendo debatido em diversos fóruns até hoje não tem explicação clara do porquê isso ocorre com tanta frequência e em todos os níveis, quer sejam obras federais, estaduais ou municipais. Se percorrermos o país de ponta a ponta iremos encontrar um cemitério de obras inacabadas.
Uma obra parada não é ruim por si mesma, é ruim pelas perdas que provoca, já que sua construção deveria ter como objetivo trazer algum benefício para a população. Perde a empresa construtora que, com a paralisação, sempre sai prejudicada, perde o país que acaba onerado, e perde a população.
Se todos perdem, por que elas param? Param porque não existe um planejamento de longo prazo, ou seja, as obras não são um programa de Estado, são programas de governo. Projetadas às pressas e já com datas de inauguração marcadas seguindo a agenda política, não levam em consideração se prazos são ou não viáveis. Além disso, os projetos são incompletos, e as verbas, insuficientes para conclusão dos trabalhos.
A falta de planejamento também faz com que diversas delas não possam nem sair do papel ou que sejam obrigadas a parar por falta de licenças ambientais ou mesmo porque as áreas onde serão executadas sequer foram liberadas/desapropriadas. Providências essas que não dependem das construtoras e são fruto da falta de planejamento dos órgãos públicos.
SEM PROJETO QUALIFICADO
É imperioso que ocorram medidas para eliminar ou, no mínimo, reduzir ao máximo esse risco. Isso só será obtido quando os governos conseguirem estruturar a máquina pública para gerar projetos qualificados, com orçamentos compatíveis com a realidade dos projetos, e ainda com punição de responsáveis por inadimplências, sejam eles de órgãos públicos ou das próprias empresas privadas.
Temos que adotar processos que permitam que as obras tenham começo, meio e fim dentro dos prazos e na qualidade programada. Essa é uma prática que, no Brasil, nessa nova fase que se inicia, tem que se tornar uma rotina.
Fonte: O Dia Online - 18/12/2018
Notícias
- 15/05/2025 Governo muda regra de permanência no Bolsa Família
- Medicamentos para hospitais têm inflação de 4,18% em abril, aponta pesquisa
- Uso do Pix sobe 52% entre 2023 e 2024, diz Febraban
- Caixa libera abono salarial para nascidos em maio e junho
- China dispensa visto para brasileiros em viagens de até 30 dias
- Embalagem 'mágica' muda de cor para avisar se peixe está estragado
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)