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Mercado tem carne para o fim de ano, mas falta o consumidor, diz consultoria
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Mercado tem carne para o fim de ano, mas falta o consumidor, diz consultoria

Publicado em 08/12/2021

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Baixo poder de compra da população impacta projeções do setor

Pagamento da primeira parcela do 13º, salário do mês, chegada dasfestas de fim ano. Tudo poderia levar o consumidor para o mercado de alimentos neste início de dezembro. Ele continua, no entanto, bastante retraído, principalmente na aquisição de carnes.

A avaliação é de Heloísa Xavier, diretora da JOX Assessoria Agropecuária. "É um mercado inconsistente para este período do ano. Falta poder aquisitivo da população, e o dinheiro que está entrando vai para pagar contas atrasadas e as que estão vencendo", afirma.

 

No setor de carnes, a bovina ainda tem uma pequena sustentação nas vendas, devido às promoções da carne de segunda, mas a oferta de animais ainda é baixa. Já nos setores de frango e de suínos, os frigoríficos estão bem mais abastecidos.

"O mercado tem carne, mas falta o consumidor."

Esse cenário de incertezas no consumo se reflete no campo. Após um recuo de R$ 11 na sexta-feira (3), quando caiu para R$ 313, a arroba de boi gordo voltou a se recuperar nesta segunda-feira (6) no mercado paulista, subindo para R$ 322, uma elevação de R$ 9.

A queda da semana passada foi um movimento brusco, mas pontual, segundo Thiago Bernardino de Carvalho, pesquisador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

O cenário, no entanto, será de preços firmes. Ele acredita em umapressão de compras no final de ano e, mesmo com a taxa de inflação elevada e a perda de renda, o consumidor acabará optando pelas proteínas, afirma o pesquisador.

A dificuldade maior para o consumidor, em termos de preços, vai continuar com a carne bovina. Além da demanda maior neste período do ano, o que é natural, a oferta de gado vai continuar restrita.

A ocorrência de chuvas na passagem de 2021 para 2022 está melhor do que foi a de 2020 para 2021, o que permite ao pecuarista controlar melhor suas vendas.

A oferta de gado está restrita, mas a produtividade vem melhorando, segundo Carvalho. Os pecuaristas estão planejando melhor sua atividade nos anos recentes, utilizando novas tecnologias e aprimorando o manejo e a gestão.

Já os aventureiros do setor têm problemas, devido a esse sobe e desce dos preços, afirma ele. Em julho, a arroba estava em R$ 322, recuou para R$ 254 no final de outubro e voltou para R$ 324 na semana passada.

O pesquisador do Cepea diz que está havendo uma peneira na atividade, com muitos produtores indo para a soja ou arrendando suas terras.

Apesar do cenário atual, ele prevê uma melhora na oferta, principalmente após o primeiro semestre. O pecuarista já faz confinamento para a entrega no ano todo, e há um aumento de produtividade.

O cenário para o consumidor, porém, é delicado. A arroba de boi no pasto vale mais do que o equivalente a uma arroba da carcaça casada no atacado de São Paulo. Isso mostra uma pressão maior no campo do que os preços atuais da carne no atacado e no varejo.

Segundo o Cepea, o quilo de carne da carcaça casada (carnes do traseiro, dianteiro e ponta de agulha) está em R$ 20,55 no mercado atacadista de São Paulo, o maior preço desde meados de junho.

Esse mercado ainda tem um componente muito importante para ser avaliado: quando a China volta e quanto vai comprar.

O país asiático está em uma sinuca, uma vez que os chineses aprenderam a comer carne bovina, a classe média se amplia e a necessidade de importações cresce.

Para Carvalho, a China precisa de carne, e o Brasil é o melhor mercado para eles, devido à boa oferta e a preços mais acessíveis. É difícil, no entanto, prever quando os chineses voltam ao mercado brasileiro. Talvez esperem o início do próximo ano, afirma o pesquisador.

A China interrompeu as compras de carne bovina do Brasil no início de setembro, após a ocorrência de dois casos atípicos de vaca louca.

Com isso, as exportações totais de carne bovina fresca, resfriada e congelada, pelo Brasil, recuaram para apenas 163 mil toneladas no acumulado de outubro e de novembro. Só em setembro, as exportações haviam somado 187 mil toneladas.

De acordo com a Secex (Secretaria de Comércio Exterior), as exportações melhoraram nesta primeira semana de dezembro, somando 5.288 toneladas por dia útil, 24% acima do volume médio de novembro.

Para Carvalho, a situação é delicada também para o pecuarista. Apesar de uma previsão de preços bons para o boi, não adiante segurar o animal. O consumidor está sem renda, e a concorrência das outras proteínas, com custos menores, é grande.

Há um limite para aumentos internos. Já o dólar nos patamares atuais incentiva as exportações.

Fonte: Folha Online - 07/12/2021

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