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Seis coisas que aprendemos sobre trabalho híbrido até agora
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Seis coisas que aprendemos sobre trabalho híbrido até agora

Publicado em 04/07/2022 , por Meredith Turits

Pesquisas e experiências dos trabalhadores explicam melhor o que significa para as pessoas trabalhar em dois ambientes

Especialistas, empresários e trabalhadores passaram os dois últimos anos promovendo o trabalho híbrido como sendo "o futuro". E agora, ao que parece, o futuro chegou.

À medida que muitos países reduziram as restrições da pandemia, permitindo que os funcionários retomassem o trabalho presencial, muitas empresas optaram por um ambiente híbrido: uma combinação de dias no escritório e de trabalho remoto. É verdade que um pequeno número de empresas adotou modelos totalmente distribuídos, mas a maior parte dos patrões convocou seus funcionários para que começassem a retornar às suas mesas, pelo menos para passar uma parte do seu tempo.

 

Como resultado, estamos começando a aprender o que realmente significa o trabalho híbrido —pelo menos, até certo ponto. O novo sistema já deixou de ser um conceito confuso. Temos agora pesquisas e experiências dos trabalhadores que explicam melhor o que significa para as pessoas trabalhar em ambientes híbridos— o que funciona e o que não dá certo.

Por isso, enquanto cada vez mais funcionários retornam aos seus escritórios, aqui estão alguns dos principais pontos sobre a realidade do trabalho híbrido.

CONFIGURAÇÕES 3-2 OU 2-3 ENFRENTAM PROBLEMAS

Uma das maiores decisões que as empresas precisaram tomar é quantos dias por semana elas pedirão aos funcionários que estejam no escritório.

As empresas que adotaram o trabalho híbrido adotaram medidas diferentes. Algumas pediram um único dia no escritório e outras pediram quatro (principalmente nos setores mais rígidos, como o financeiro e de consultoria).

Em busca do equilíbrio, muitas companhias tentaram trazer as pessoas de volta três dias por semana com dois dias remotos (3-2) ou dois dias no escritório e três de trabalho remoto (2-3). O Google foi uma das principais empresas a adotar inicialmente o sistema 3-2, trazendo seus funcionários de volta em abril.

Mas, embora alguns trabalhadores ficassem satisfeitos em passar dois ou três dias no escritório (especialmente aqueles que se sentem isolados em meio ao trabalho remoto ou simplesmente não gostam de ficar em casa), esses sistemas não funcionam perfeitamente bem com todo o quadro de funcionários.

Em alguns casos, os trabalhadores que antes consideravam três dias no escritório uma boa solução mudaram de ideia quando o trabalho remoto foi estabelecido como norma. Outros nunca quiseram voltar e estão se queixando.

Alguns chegaram a deixar as empresas que forçaram seu retorno. No caso de maior projeção, a Apple perdeu importantes talentos (e oficialmente ainda não trouxe as pessoas de volta, embora não esteja claro se a extensão da sua política remota está relacionada com a reação dos seus funcionários).

Muitos trabalhadores —e, com eles, as empresas— estão considerando essas configurações intermediárias como um "fracasso". E as pesquisas começam a destruir a ideia de que cerca de três é o número correto de dias no escritório. Uma pesquisa da Harvard Business School de abril de 2022 concluiu que o melhor número de dias no escritório por semana pode, na verdade, ser de apenas um.

DIFERENÇAS DENTRO DAS EMPRESAS

Mesmo entre as companhias que estão planejando o retorno dos seus funcionários, realmente não há um modelo único para toda uma empresa. Existem algumas razões para isso.

Em primeiro lugar, algumas funções da empresa não permitem opções remotas para alguns grupos de funcionários ou departamentos inteiros. É o caso de pessoas que trabalham em pesquisa e desenvolvimento ou atendimento presencial a clientes.

Por outro lado, algumas empresas estão também tornando totalmente remotos alguns cargos que costumavam ter componentes presenciais. Ou seja, as configurações híbridas muitas vezes não são homogêneas, mesmo dentro de uma única companhia.

Isso não é necessariamente ruim. Em alguns casos, essas situações divergentes significam que as empresas estão elaborando disposições pessoais para os funcionários, permitindo que eles usufruam de parte da flexibilidade que tiveram nos últimos dois anos ou mais —algo que tem sido um desejo importante dos trabalhadores.

Segundo uma pesquisa da empresa de consultoria norte-americana McKinsey em junho de 2022, isso é especialmente positivo para as mulheres, que usam mais tempo remoto que os homens quando recebem essa opção (3,1 contra 2,9 dias por semana, respectivamente).

Mas há também uma desvantagem. A mesma pesquisa demonstrou que os homens têm mais probabilidade de receber a oferta de trabalho remoto que as mulheres. E alguns trabalhadores relatam que não recebem os acordos personalizados conseguidos por outros colegas, o que pode criar tensão e até alimentar ressentimentos.

Além disso, muitos funcionários estão desrespeitando os acordos. Há trabalhadores que relatam que alguns colegas, principalmente gerentes, estão abusando dos privilégios do trabalho remoto, não atendendo às chamadas de retorno, ao contrário dos seus subordinados.

Outro tipo de tensão que também vem crescendo é sobre os níveis salariais das pessoas que trabalham em diferentes locais. Existe um debate crescente para definir se os trabalhadores no escritório devem ganhar mais que seus companheiros remotos. Ainda não há uma boa resposta a esta questão.

O TRABALHO HÍBRIDO TEM DIFERENTES IMPACTOS EMOCIONAIS

Para algumas pessoas, o trabalho híbrido fornece um impulso emocional mais que necessário. Os funcionários que vinham sentindo muita falta da interação humana sentem-se recarregados quando estão de volta com os colegas cujos rostos não viam há meses.

Este foi especialmente o caso de funcionários mais jovens ou que não têm filhos. Alguns deles sofreram redução do seu bem-estar enquanto trabalhavam em isolamento. O trabalho híbrido também é uma mudança bem-vinda para os trabalhadores que moram em más condições ou que nunca haviam conhecido seus colegas, como muitos membros da geração Z.

Mas este caso não é universal. Para outros trabalhadores, o trabalho híbrido é emocionalmente exaustivo. Algumas pessoas estão se esgotando com a mudança contínua entre dois tipos de cronogramas, espaços de trabalho e ambientes.

"É a mudança psicológica —a mudança de ambiente todos os dias— que é tão cansativa; essa sensação constante de nunca se acomodar, ficar estressada e ter meu trabalho produtivo em casa ser sempre interrompido", declarou à BBC a funcionária de escritório britânica Klara, em fevereiro.

Muitas dessas discrepâncias referem-se a situações pessoais e familiares dos trabalhadores, além das suas personalidades, de forma que pode ser difícil para as empresas criar políticas que consigam reduzir o estresse de todos os funcionários.

MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL

Se existe algo que funcionários e empregadores aprenderam sobre o trabalho durante a pandemia é que cada pessoa tem necessidades muito diferentes.

O que é um ambiente de trabalho ideal para um funcionário poderá ser o pior possível para outro. É virtualmente impossível projetar uma política que acomode todas as situações —e o trabalho totalmente remoto também não é a panaceia.

Em alguns ambientes de trabalho híbrido, as novas políticas de retorno estão deixando algumas pessoas para trás, como os trabalhadores com comprometimento imunológico e os que sofrem de Covid longa, além dos que têm filhos. E muitas pessoas desses grupos estão precisando tomar decisões difíceis sobre suas carreiras.

Por outro lado, algumas empresas estão descobrindo que precisam ser flexíveis e acomodar necessidades, especialmente se quiserem recrutar e manter uma equipe de trabalho diversificada. Os que não fazem isso arriscam-se a alienar grupos inteiros de funcionários e, por fim, perder talentos em um cenário atualmente competitivo.

O OBJETIVO DO ESCRITÓRIO MUDOU

No início da pandemia, especialistas especulavam que o trabalho híbrido mudaria não apenas o que costumava ser o objetivo do uso do escritório, mas também sua aparência física. E, em grande parte, eles tinham razão.

Diversas empresas afirmam que estão atualizando seus escritórios para atender aos novos modelos híbridos, incluindo a criação de espaços específicos para equipes —áreas colaborativas para aquelas tão comentadas conversas junto ao bebedouro e melhor integração tecnológica para apresentações e chamadas de vídeo.

No mundo do trabalho híbrido, as tarefas que exigem concentração, com a cabeça baixa, devem ser feitas em casa, enquanto o escritório deve ser um local de reunião centralizado para combater o isolamento de trabalhar sozinho.

Isso significa que, em alguns casos, muitos dos chamados "escritórios divertidos", com regalias espalhadas para manter as pessoas nas suas mesas por mais tempo, também irão desaparecer. Isso não quer dizer que o escritório híbrido será menos receptivo —simplesmente haverá menos "diversão obrigatória".

Mas essa mudança também não deixa de ter as suas rusgas. Alguns trabalhadores relatam que seus colegas esqueceram como se comportar, agora que estão de volta ao escritório e descobrindo exatamente o que um dia no escritório significa em um mundo híbrido.

Quanto a isso, os especialistas dizem para não nos preocuparmos, pois tudo irá se acomodar à medida que o trabalho híbrido ganhar um pouco mais de normalidade.

O FUTURO DO TRABALHO

Por mais que muitos elementos do trabalho híbrido tenham sido esclarecidos, ainda há muito que não sabemos.

Afinal, tanto as empresas quanto os trabalhadores ainda estão relativamente no começo desse novo e estranho experimento. E os pesquisadores também ainda não têm dados longitudinais significativos para poder traçar conclusões definitivas.

Mesmo quando houver pesquisas sólidas, ainda poderá ser difícil fazer generalizações abrangentes, pois o que funciona em um ambiente híbrido é muito pessoal para cada funcionário e cada empresa. Em outras palavras, ainda há muito que aprender —e não está claro quando ou mesmo se iremos saber tudo.

Fatores externos também estão influenciando o que aprendemos sobre o trabalho híbrido. À medida que a economia ameaça retroceder em muitos países, por exemplo, os especialistas especulam se o poder de influência sobre o ambiente de trabalho poderá retornar para os patrões, o que alteraria fundamentalmente a forma como as companhias definem e impõem as políticas híbridas.

E, se o mercado de trabalho se contrair em meio a uma recessão, será impossível saber se a janela do trabalho remoto irá se fechar, o que significa que os trabalhadores poderão novamente encontrar-se nos escritórios por ainda mais tempo do que estão hoje.

Mas, por enquanto, o foco é no aprimoramento das políticas e rotinas que normalizam o trabalho híbrido, para que esta fase comece a parecer mais consciente e menos experimental. E, mesmo se o progresso for lento, mudanças em todo o mundo nos ajudarão a solucionar problemas ocasionais de curto prazo e desenvolver soluções de longo prazo —quem sabe, fazendo com que o trabalho híbrido realmente funcione.

Este texto foi originalmente publicado aqui.

Fonte: Folha Online - 01/07/2022

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