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IPCA: o que é e quais são os impactos na economia brasileira
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IPCA: o que é e quais são os impactos na economia brasileira

Publicado em 18/08/2025 , por Clara Beatriz Saraiva Ferreira

Calculado mensalmente pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo serve como o medidor oficial da inflação no Brasil  O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) impacta diretamente a vida do consumidor — dos preços dos alimentos básicos, como o pão do café da manhã, às parcelas do cartão de crédito.

Reconhecido como o índice oficial da inflação no Brasil, o IPCA é calculado mensalmente pelo IBGE e serve de base para decisões do Banco Central, como orientações de decisões sobre a taxa básica de juros (Selic), negociações salariais e correções de contratos em todo o país.

Mas afinal, o que é esse índice, como ele é calculado e por que ele pode não refletir exatamente no custo de vida?

O termômetro da economia brasileira   O IPCA funciona como um grande termômetro do custo de vida para famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos nas principais regiões urbanas do país. A cada mês, são levantados dados das regiões metropolitanas, incluindo capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e o Distrito Federal.

A comparação entre os preços atuais e os do mês anterior resulta numa média ponderada que revela se, no geral, os produtos e serviços ficaram mais caros ou mais baratos. Essa média forma o IPCA.

Como ele é calculado?
O Governo Federal usa o IPCA como o índice oficial de inflação do Brasil. Portanto, ele serve de referência para as metas de inflação e para as alterações na taxa de juros.

Para calculá-lo, o IBGE realiza, todos os meses, um levantamento em 13 regiões metropolitanas, coletando cerca de 430 mil preços em 30 mil estabelecimentos.

Esses valores são comparados aos do mês anterior, gerando um indicador único que representa a variação média dos preços ao consumidor no período.

A relação direta da inflação com o IPCA   Inflação é o termo usado para definir o aumento nos preços de produtos e serviços. Esse fenômeno é medido por indicadores econômicos conhecidos como índices de inflação. No Brasil, o IBGE é responsável por calcular dois dos principais índices: o IPCA, adotado como oficial pelo governo federal, e o INPC.

O professor Cícero Pimenteira, economista da UFRRJ, relata ao Portal iG que a percepção da inflação pela população ainda é influenciada pelo trauma da hiperinflação dos anos 1980, levando muitos a vê-la apenas como algo negativo. Entretanto, ele ressalta que a inflação também pode indicar crescimento e demanda reprimida.

Pimenteira ainda explica que o IPCA mede a variação de preços com base nos hábitos de consumo do brasileiro e serve como referência para decisões do Banco Central, além de ser usado em contratos, como os de aluguel. O IPCA-15, calculado a partir de medições preliminares do IBGE, aponta tendências de alta ou baixa, mas sem poder evitar mudanças no cenário.

“O IPCA mede a inflação do brasileiro porque está diretamente ligado aos hábitos de consumo da população. Por isso, o Banco Central utiliza o IPCA como ferramenta de definição de metas de inflação e ajuste da política monetária, garantindo que as decisões sobre taxa de juros (Selic) reflitam a realidade econômica do país”.

E o INPC, o que é?   Outro índice importante calculado pelo IBGE é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Ele tem a mesma lógica do IPCA, mas foca em um público mais específico: famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimos, cujos gastos são majoritariamente relacionados a itens essenciais, como alimentação, transporte público e saúde.

Por isso, o INPC costuma apresentar variações diferentes do IPCA e é usado principalmente para reajustar salários, benefícios previdenciários e programas sociais que impactam as camadas de menor renda.

“O INPC está preocupado com famílias que ganham até 5 salários mínimos. Enquanto o IPCA está preocupado com famílias que ganham de 1 a 40 salários mínimos. Então há uma variação na amostragem das pessoas que vão estar sendo consideradas na avaliação” , pontua o economista.

Cesta de consumo e poder de compra
Apesar de ser um índice abrangente, o IPCA representa uma cesta de consumo de produtos e serviços consumida pela população. A cesta é definida a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo IBGE, que identifica quais itens são consumidos e quanto do rendimento familiar é gasto em cada produto.

No entanto, esse retrato pode não corresponder à experiência real de todos os consumidores, já que os hábitos de consumo variam e nem todos adquirem os mesmos produtos ou utilizam os mesmos serviços.

Por exemplo: se o preço da carne bovina disparar, o impacto no IPCA será relevante. Mas, para uma família que não faz o consumo de carne, esse aumento pouco afeta o orçamento. O mesmo vale para mensalidades escolares, combustíveis e medicamentos. É por isso que o "índice pessoal de inflação" pode ser maior ou menor que o IPCA.

Em entrevista ao iG, o economista e professor de Atualidades, Alex Mendes explica que: “A pesquisa de orçamento familiar analisa basicamente o que as famílias consomem e é considerado os itens mais relevantes no orçamento doméstico ponderando a sua importância de acordo com uma média” .

Ele também diz que a variação do IPCA tem um impacto direto no poder de compra. Se o salário sobe menos do que a inflação medida pelo IPCA, o dinheiro perde valor.

Ou seja, o consumidor passa a comprar menos com a mesma quantia. Por outro lado, se seu reajuste é superior ao índice, o consumidor ganha poder de compra.

“O IPCA reflete o aumento dos preços que mais afetam o cotidiano do consumidor, especialmente os relacionados ao custo básico de vida — como alimentos, energia, combustíveis, mensalidades escolares, entre outros. Isso demonstra como a inflação encarece a rotina, sobretudo da classe trabalhadora, que destina a maior parte da renda a itens essenciais como alimentação, moradia, transporte, saúde e vestuário”, afirma o especialista.

“Quando o IPCA sobe, significa que os preços de bens e serviços estão aumentando de forma generalizada e sustentada, não de maneira pontual. Mesmo em períodos de maior atuação sindical, a classe trabalhadora encontra dificuldade em pressionar o setor produtivo por reajustes salariais proporcionais à inflação. Por isso o impacto final se reflete na qualidade de vida” , conclui Mendes.

Fonte: economia.ig - 13/08/2025

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