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Ataque hacker desviou R$ 710 milhões, diz empresa que opera sistema PIX
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Ataque hacker desviou R$ 710 milhões, diz empresa que opera sistema PIX

Publicado em 02/09/2025 , por Isabela Bolzani

Sinqia, companhia que conecta bancos ao PIX, afirmou que ataque aconteceu por meio da exploração de credenciais de fornecedores legítimos. Invasão aconteceu na última sexta-feira (29).

A Sinqia, empresa que conecta bancos ao sistema PIX, informou que o ataque hacker a seus sistemas, ocorrido na última sexta-feira (29), resultou no desvio de cerca de R$ 710 milhões em transações não autorizadas.

Segundo fontes ouvidas pela TV Globo, as instituições financeiras atingidas pelo ataque foram o banco HSBC e a fintech Artta. As informações estão em um relatório divulgado pela Evertec, controladora da Sinqia, à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos).

O Banco Central do Brasil (BC) foi procurado pela reportagem, mas não respondeu de imediato. Apesar do incidente, a Sinqia já havia informado que a infraestrutura central do PIX não foi comprometida e continua funcionando normalmente.

A invasão ocorreu exclusivamente nos servidores da Sinqia, que se comunicam com o Banco Central. Ao identificar a tentativa de acesso, o Bacen interrompeu a conexão da empresa com a rede do sistema financeiro nacional para evitar que ela servisse como ponto de entrada para outras instituições.

 "A empresa acredita que o incidente se limita ao ambiente PIX da Sinqia e não identificou nenhuma atividade não autorizada em nenhum outro sistema da Sinqia fora do PIX no Brasil. A Empresa também não tem indícios de que quaisquer dados pessoais tenham sido comprometidos", informa.

No relatório enviado à SEC, a controladora da Sinqia declarou que, ao identificar a atividade não autorizada em seu ambiente PIX, suspendeu o processamento de transações e iniciou trabalho conjunto com especialistas externos em segurança cibernética. A medida já está prevista em seu protocolo de resposta a incidentes.

"Posteriormente, o BC informou à Sinqia que não seria permitido retomar o processamento de transações no Sistema de Pagamentos Brasileiro e no PIX até que o BC sinalizasse e aprovasse as ações tomadas", diz o documento.

"A Sinqia comunicou-se prontamente às autoridades policiais federais e estaduais no Brasil e aos clientes das instituições financeiras que utilizam seu ambiente PIX".

A Evertec acrescentou que o ataque envolveu transações financeiras entre empresas — conhecidas no mercado como B2B. "Parte desse valor [R$ 710 milhões] foi recuperada e esforços adicionais de recuperação estão em andamento".

Como aconteceu o ataque?

Segundo a Evertec, os resultados preliminares da investigação indicam que as transações que atingiram as duas instituições financeiras foram inseridas no ambiente PIX da Sinqia por meio da exploração de credenciais de fornecedores legítimos de tecnologia da informação (TI) da empresa.

"A Sinqia encerrou o acesso a essas credenciais", diz a empresa no documento.

O caso é semelhante a um dos maiores ataques hacker registrado no país, ocorrido em julho. Na ocasião, a C&M Software (CMSW) — empresa de tecnologia que conecta bancos menores ao sistema PIX do Banco Central — relatou uma invasão às suas infraestruturas.

Os criminosos teriam utilizado credenciais, como senhas de clientes, para tentar acessar os sistemas e serviços da empresa de forma fraudulenta.

Posteriormente, a Polícia Cívil conseguiu rastrear o acesso até João Nazareno Roque, então funcionário da empresa, que teria fornecido suas credenciais ao sistema sigiloso para que os hackers realizassem o ataque. 

O que disseram as instituições afetadas?

Em nota, o banco HSBC — que foi o maior afetado pela invasão — afirmou que nenhuma conta foi afetada e que "medidas foram tomadas para bloquear as transações suspeitas".

"Na última sexta-feira, 29 de agosto, o HSBC identificou transações financeiras via PIX em uma conta de um provedor do banco. Nenhuma conta dos clientes ou fundos foram impactados pela operação por elas terem ocorrido exclusivamente no sistema desse provedor", informou o banco.

"O banco esclarece ainda que medidas foram tomadas para bloquear essas transações no ambiente do provedor. O HSBC reafirma o compromisso com a segurança de dados e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações", completou a nota.

Já a Artta disse que o ataque foi nas contas que mantém direto com o Banco Central para liquidação interbancária e que nenhum conta de clientes foi afetada. (veja íntegra abaixo)

"Não houve ataque ao ambiente da Artta nem às contas de nossos clientes As contas envolvidas são mantidas junto ao Banco Central e utilizadas exclusivamente para liquidação interbancária", afirmou a instituição em nota.

Veja a nota da Sinqia, na íntegra:

No dia 29 de agosto, a Sinqia detectou atividade suspeita no ambiente PIX. Nossa equipe agiu rapidamente e iniciou uma investigação para determinar a causa do incidente. Estamos trabalhando com o apoio dos melhores especialistas forenses nisto. Já estamos em contato com clientes afetados, que compreendem um número limitado de instituições financeiras.

Neste momento, verificamos que o incidente se limita apenas ao ambiente PIX. Não há evidências de atividade suspeita em nenhum outro sistema da Sinqia além do PIX e esse problema afeta apenas a Sinqia no Brasil. Além disso, neste momento, não temos indicação de que quaisquer dados pessoais tenham sido comprometidos.

Enquanto nossa investigação ainda está em andamento, colocamos em prática um plano detalhado para alcançar uma restauração completa. Primeiro, isolamos o ambiente PIX de todos os outros sistemas da Sinqia e o desconectamos proativamente do Banco Central, enquanto conduzimos nossa análise.

Em segundo lugar, por precaução, estamos trabalhando ativamente para reconstruir os sistemas afetados em um novo ambiente com monitoramento e controles aprimorados. Também estamos trabalhando com especialistas externos adicionais para nos ajudar a acelerar esse processo e complementar os recursos de nossa própria equipe. Depois que o ambiente for reconstruído e estivermos confiantes de que está pronto para ser colocado de volta em funcionamento, o Banco Central irá revisá-lo e aprová-lo antes de colocá-lo novamente online.

Assim que tivermos uma previsão clara sobre quando o novo sistema estará online, forneceremos mais atualizações aos nossos clientes. A segurança das transações realizadas em nossos sistemas é nossa primeira prioridade.

Agradecemos o apoio de nossos clientes e pedimos desculpas pelo inconveniente. Estamos tratando essa situação com a maior seriedade e continuamos comprometidos com a transparência e em manter nossas partes interessadas informadas à medida que novas informações se tornem disponíveis.

 

Fonte: G1 - 02/09/2025

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