PIB do Brasil cresce 0,4% no segundo trimestre de 2025, mas desacelera ritmo da economia
Publicado em 02/09/2025

Na comparação com o mesmo período de 2024, o Produto Interno Bruto apresentou alta de 2,2%
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 0,4% no segundo trimestre de 2025 em relação aos três primeiros meses do ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio próximo da mediana das projeções do mercado, que apontava alta de 0,3%, e confirma uma desaceleração em comparação ao crescimento de 1,3% registrado no primeiro trimestre. Na comparação anual, o PIB teve alta de 2,2% sobre o segundo trimestre de 2024. O total da economia brasileira no período alcançou R$ 3,2 trilhões, mantendo o maior patamar da série histórica do IBGE, iniciada em 1996.
Do lado da oferta, os serviços cresceram 0,6%, enquanto a indústria avançou 0,5%, com destaque para a indústria extrativa, que subiu 5,4% — maior alta desde o terceiro trimestre de 2019, impulsionada por petróleo, gás e minério de ferro. Em contrapartida, a agropecuária recuou 0,1%, após o salto de 12,3% registrado no primeiro trimestre. Dentro dos serviços, cresceram atividades financeiras e de seguros (2,1%), informação e comunicação (1,2%) e transporte e armazenagem (1%). Comércio ficou estável (0%) e setores como administração pública, saúde e educação tiveram queda de 0,4%
No lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,5%, abaixo do avanço de 1% no trimestre anterior. O consumo do governo caiu 0,6% e os investimentos produtivos (Formação Bruta de Capital Fixo) recuaram 2,2%, marcando a primeira retração em seis trimestres. Segundo o IBGE, a economia brasileira apresenta um cenário “resiliente”, sustentada pelo mercado de trabalho e por políticas de transferência de renda, mesmo diante dos efeitos dos juros altos.
O mercado financeiro projeta crescimento de 2,19% para o PIB em 2025, enquanto o Ministério da Fazenda estima avanço de 2,5%. Economistas alertam, porém, para a necessidade de equilíbrio fiscal e possíveis impactos de medidas internacionais, como sobretaxas dos Estados Unidos.
Fonte: Jovem Pan - 02/09/2025
Notícias
- 02/09/2025 Consumo das famílias cresce 0,5% no 2º trimestre, aponta IBGE
- CPMI apura fraudes em descontos do INSS e ouve advogado que revelou esquema
- Ataque hacker desviou R$ 710 milhões, diz empresa que opera sistema PIX
- Estado abre 157 vagas para residência médica e multiprofissional
- Veja dicas para fugir dos juros altos dos bancos
- Em 2026, feriados caem quase todos em dias úteis; confira
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)