Os gastos recordistas do Judiciário em 2024
Publicado em 26/09/2025
O novo recorde das despesas
O relatório “Justiça em Números 2025”, publicado nesta semana pelo Conselho Nacional de Justiça, apontou que as despesas do Judiciário brasileiro bateram novo recorde em 2024, somando R$ 146,5 bilhões. Foi um aumento de 5,5% em relação a 2023. Pela primeira vez, o documento inclui dados do STF e informações detalhadas de 91 órgãos do setor.
De acordo com a documentação, o Poder arrecadou, em custas, R$ 79 bilhões: foram 53,9% do que gastou.
O custo médio por cidadão foi de R$ 689,34. O Judiciário representa cerca de 1,2% do PIB. Excluindo os valores destinados a inativos (15,4% do total), o custo efetivo operacional foi de R$ 124 bilhões, ou R$ 583,07 por habitante. Quase 90% do orçamento (que é de R$ 130,6 bilhões) foi destinado a despesas com pessoal. Salários e subsídios de magistrados e servidores ativos e inativos consumiram 80% desse valor. Benefícios como auxílio-alimentação e saúde representaram cerca de 10%. E diárias, passagens e auxílio-moradia somaram quase 5%. Os cargos comissionados ficaram com mais de 13%.
O relatório destaca os custos mensais médios. Nos tribunais superiores brasileiros, magistrado R$ 101,6 mil; servidor R$ 27,3 mil. Na justiça estadual, magistrado R$ 92,8 mil; servidor R$ 19,4 mil. Na justiça do trabalho, magistrado R$ 68,7 mil; servidor R$ 26,7 mil. O presidente do CNJ e STF, ministro Luís Roberto Barroso, comentou que o Brasil enfrenta uma “epidemia de judicialização”. E garantiu que “os juízes brasileiros trabalham de quatro a cinco vezes mais que a média europeia”. (Risos – porque se sabe que o sistema judiciário europeu é o conjunto de instituições, processos e normas individuais de 50 países soberanos).
Fonte: Espaço Vital - www.espacovital.com.br - 25/09/2025
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