Uber e iFood começam integração entre apps em meio a 'guerra do delivery'
Publicado em 17/11/2025
A competição acirrada pelo mercado brasileiro de delivery ganha um novo capítulo nesta segunda-feira (17), com o início da integração entre os apps da Uber e do iFood.
Como funcionará? Na primeira fase, usuários do iFood poderão pedir corridas da Uber diretamente pelo aplicativo. A partir de dezembro, a Uber também passará a exibir no seu app as entregas de refeição, mercado e outros itens feitas pelo iFood.
Nesta segunda, o recurso começa a aparecer para usuários em Belo Horizonte. Ele será expandido para outras cidades até o fim de janeiro de 2026 (veja o cronograma mais abaixo neste texto).
A parceria representa, de certa forma, a volta da Uber ao segmento de entregas de refeição após mais de três anos. O aplicativo Uber Eats, que competia diretamente com o iFood, foi encerrado em março de 2022. ‘Guerra do delivery’A integração entre iFood e Uber ocorre em um momento em que o setor de delivery vive uma disputa acirrada, com a chegada da Keeta, da chinesa Meituan, e o retorno da 99Food.
A 99Food operou por quatro anos no Brasil e retorna como opção de delivery dentro do app da 99. Controlada desde 2018 pela chinesa Didi Chuxing, a empresa prometeu investir R$ 2 bilhões no país até junho de 2026.
Já a Keeta começou a operar no Brasil no fim de outubro, lançando seu aplicativo piloto em Santos e São Vicente, no litoral de São Paulo. A nova plataforma promete aplicar US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,4 bilhões) em cinco anos.
A Rappi também anunciou novos investimentos: serão R$ 1,4 bilhão para ampliar a base de restaurantes e expandir sua operação de 50 cidades para 300.
Reação à concorrência?Apesar do cenário, tanto o iFood quanto a Uber dizem que a parceria não é uma resposta aos novos rivais. “Nossa conversa começou em setembro do ano passado, quando nem se falava de outras empresas aqui no Brasil”, afirma Diego Barreto, CEO do iFood, ao g1.
Segundo Barreto, a integração foi motivada pela estratégia comum das duas empresas de reunir mais serviços em um só lugar. “Essa é uma lógica nossa e também da Uber. Não tem nada a ver com competição.”Para Silvia Penna, diretora-geral da Uber no Brasil, a união facilita a vida dos consumidores e aumenta o engajamento nas plataformas. “O importante é garantir que os clientes estão satisfeitos com o nosso serviço e que temos soluções para todas as demandas”, resume.
Com tantas opções, Barreto diz que os consumidores decidirão seu app delivery considerando a qualidade do serviço, oferta de opções e força das marcas. “iFood e Uber representam isso nos seus respectivos segmentos”, diz ele.
O que muda para o usuário?Os aplicativos vão ganhar abas dedicadas: uma da Uber dentro do iFood e outra do iFood dentro da Uber. A mudança será automática e não exigirá nenhuma ação do usuário.
As duas empresas também vão lançar uma assinatura conjunta de fidelidade por R$ 21,90 ao mês. Hoje, o Clube iFood custa R$ 12,90 e o Uber One, R$ 19,90.
Segundo Barreto, do iFood, a assinatura unificada dá acesso a mais descontos e fretes gratuitos, oferecendo “benefício econômico na mensalidade e na combinação dos programas”.
Veja o cronograma da integração entre Uber e iFood:
Novembro:
- usuários de Belo Horizonte passam a ter acesso à Uber no app do iFood.
Dezembro:
- usuários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Campinas, Goiânia, Recife, Porto Alegre e Salvador ganham acesso à Uber no app do iFood.
- consumidores de Belo Horizonte passam a ter acesso ao iFood no app da Uber; em seguida, o recurso chega às outras capitais.
Janeiro de 2026:
- expansão completa para todas as cidades onde Uber e iFood atuam.
Fonte: G1 - 17/11/2025
Notícias
- 09/12/2025 Pix bate recorde e supera 313 milhões de transações em um dia, diz BC
- Mais consumidores planejam usar 13º salário para compras de Natal no Rio, aponta pesquisa
- Mercado melhora previsão para o PIB e reduz expectativa de inflação, aponta Boletim Focus
- Caixa volta a permitir mais de um financiamento imobiliário pelo SBPE
- Brasileiros ainda têm quase R$ 10 bi ‘esquecidos’ em bancos; veja como consultar e resgatar
- Ações contra planos de saúde podem chegar a 1,2 milhão por ano, diz estudo
- Netflix fecha acordo para comprar Warner e HBO por US$ 82,7 bi
Perguntas e Respostas
- Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SCPC?
- A consulta ao SPC, SERASA ou SCPC é gratuita?
- Saiba quais os bens não podem ser penhorados para pagar dívidas
- Após quantos dias de atraso o credor pode inserir o nome do consumidor no SPC ou SERASA?
- Protesto de dívida prescrita é ilegal e dá direito a indenização por danos morais
- Como consultar SPC, SERASA ou SCPC?
- ACORDO - Em caso de acordo, após o pagamento da primeira parcela o credor é obrigado a tirar o nome do devedor dos cadastros de SPC e SERASA ou pode mantê-lo cadastrado até o pagamento da última parcela?
- CHEQUE – Não encontro à pessoa para qual passei um cheque que voltou por falta de fundos. O que posso fazer para pagar este cheque e regularizar minha situação?
- Problemas com dívidas? Dicas para você não entrar em desespero
- PROTESTO - Qual o prazo para o protesto de um cheque, nota promissória ou duplicata? O protesto renova o prazo de prescrição ou de inscrição no SPC e SERASA?
- Cartão de Crédito: Procedimentos em caso de perda, roubo ou clonagem
- O que o consumidor pode fazer quando seu nome continua incluído na SERASA ou no SPC após o pagamento de uma dívida ou depois de 5 anos?
- Posso ser preso por dívidas ?
- SPC e SERASA, como saber se seu nome está inscrito?
- Acordo – Paga a primeira parcela nome deve ser excluído dos cadastros negativos (SPC, SERASA, etc)
