Inflação deve fechar ano abaixo de 3%, diz ministro do Planejamento
Publicado em 03/10/2017
Segundo Dyogo Oliveira, inflação ficará abaixo do centro da meta, que havia sido fixada em 4,5% pelo Banco Central; ministro vê sinais de recuperação
A taxa de inflação no Brasil deve encerrar o ano abaixo de 3%, segundo afirmou o ministro do Planejamento , Dyogo Oliveira, nesta segunda-feira (2). Este percentual é inferior ao centro da meta, que foi fixada em 4,5% pelo Banco Central para 2017.
De acordo com a avaliação do ministro, o País vive um processo saudável de recuperação da economia, que se dá em bases puramente reais e sem a necessidade de estímulos do governo, “que tem sido bastante comedido do ponto de vista de incentivos à economia”. “A inflação deve fechar o ano abaixo de 3%, talvez o nível mais baixo desde o início do Plano Real, e as projeções para 2018 vêm caindo para menos de 4%, o que deixa espaço para um processo de política monetária mais benigno”, disse.
Oliveira ainda ressaltou o fato de que a economia brasileira vem se recuperando como um todo. “Quando você olha os dados da indústria, o crescimento é de mais de 2%, o rendimento médio real vem crescendo em torno de 3%, assim como a massa salarial. Por outro lado o desemprego, cuja taxa já chegou a 13,7%, agora se encontra em 12,8%”, disse.
Ele acredita que, até o final do ano, a economia continuará sua recuperação gradual, contínua e sem sobressalto. “Haverá uma recuperação gradual e continuada em bases muito sólidas e que deixará pra 2018 um saldo muito positivo, tanto do ponto de vista da inflação mais baixa, porque tem menos inércia, e de outro, com o nível de atividade muito mais alto. Então, 2018 começa a despontar como um ano muito positivo para a economia brasileira”, acredita.
Dentro deste cenário de redução da inflação, há espaço para que o governo continue a buscar, “de uma lado o equilíbrio nas contas públicas e de outro uma política monetário e de crédito mais favorável aos investidores – com uma oferta muito mais ampla nos próximos anos e com taxas mais baixa do que aquelas que estávamos historicamente habituados”, avalia Oliveira. Como consequência, ele acredita que haverá uma mudança considerável no panorama da economia, com muito mais espaço para que o setor privado financie projetos mais robusto.
Fonte: Brasil Econômico - 02/10/2017
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