Alimentos ameaçam a saúde do consumidor por falta de normas
Publicado em 22/02/2018 , por Maria Inês Dolci
É um fenômeno mundial, mas, de alguma maneira, milhões de brasileiros também tentam cuidar da alimentação e praticar exercícios.
Esbarram, contudo, em inexplicáveis buracos na legislação e na fiscalização, como a falta de normas para a fabricação de alimentos integrais.
Sem contar as muitas barrinhas de cereais com excesso de sódio e açúcar, e os sucos de caixinha com pouca ou nenhuma polpa de fruta. Ou, ainda, produtos como chocolates com menos de 25% de cacau em sua composição, que deveriam ser chamados por outro nome.
Há pães ditos integrais com percentual inferior a 51% de farinha integral. A Whole Grains Council, organização norte-americana, exige no mínimo este percentual de farinha integral para certificar estes alimentos. Por aqui vale tudo.
Além disso, o consumidor deve ficar atento ao teor de sal alguns pães integrais têm até 10% de sódio! Não faz sentido comprar um produto para ter mais saúde e consumir sal em excesso.
Por que não há normas claras e rígidas para que um alimento seja considerado integral? Sinceramente, não sei, mas parece descaso, falta de compromisso com a saúde de milhões de pessoas.
Por que um chocolate com pouquíssimo cacau pode ser vendido com esta designação? Não sei. Como são permitidos sucos industrializados somente com aroma da fruta apregoada no rótulo? Confesso minha ignorância sobre a razão desta leniência com problemas em comidas e bebidas.
O que podemos fazer de imediato, sem dúvida, é dar preferência a produtos naturais. Evitar alimentos altamente processados, que costumam ter muito sal, açúcar e gorduras.
Faça você mesmo a sopa, o suco e o macarrão. O preparo é rápido, fácil e infinitamente mais saudável. Coma legumes, verduras e frutas comprados na feira, no sacolão ou no supermercado.
E sempre leia os rótulos com atenção. Veja se alimentos e bebidas estão no prazo de validade e quais os ingredientes do que está levando para casa.
Embora o preceito bíblico seja que o homem se contamina pelo que sai pela boca (suas palavras), para a saúde e a qualidade de vida o mal é o que ingerimos, mesmo que não percebamos os riscos que estamos correndo.
Fonte: Folha Online - 21/02/2018
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