Bitcoins de graça? Falha faz bolsa japonesa vender criptomoedas e não cobrar nada
Publicado em 23/02/2018
A Zaif anunciou na terça-feira (20) que o sistema permitiu que os clientes comprassem bitcoin sem pagar o valor em yen durante 20 minutos na semana passada.
A bolsa cancelou os negócios após descobrir o erro, que aconteceu em 16 de fevereiro -- embora ainda estivesse tentando resolver o problema com um cliente que tentou transferir os bitcoins adquiridos na plataforma.
O operador da Zaif já enfrentou verificações após o roubo do mês passado de US$ 530 milhões em moedas digitais de outra empresa, a Coincheck. Reguladores temiam que os sistemas das várias bolsas japonesas estivessem vulneráveis a ataques cibernéticos.
Uma das plataformas registradas pelo governo e administrada pela Tech Bureau,
Regulamentação no JapãoO roubo da Coincheck e a falha da Zaif levantaram questionamentos sobre o sistema japonês de supervisão das bolsas. A Zaif é uma das 16 plataformas registradas pelo governo japonês, que no ano passado permitiu que mais 16 bolsas -- incluindo Coincheck -- continuassem operando sem um registro completo.
As bolsas registradas formarão um órgão autorregulatório a partir de abril. A proposta original era unir dois órgãos da indústria, representando as plataformas registradas e as não registradas.
O órgão definirá regras para questões como segurança e publicidade cambial. Também fixará penalidades para membros infratores, informou o jornal "Nikkei" nesta quarta-feira (21).
O Japão lançou em 2016 o primeiro sistema mundial de supervisionamento do comércio de criptomoedas, com objetivo de proteger clientes e eliminar os usos ilegais de moedas digitais, na medida em que buscava sustentar um setor jovem e promissor.
O regulador optou por regras relativamente leves para ajudar a cultivar a indústria, povoada por startups. O choque de Coincheck expôs as falhas no sistema e levantaram questionamentos sobre o papel do Japão como regulador do setor em meio à repressão de países como China e Índia.
O bitcoin subiu mais de 1.300% no ano passado, mas perdeu cerca de metade do seu valor este ano, com governos e bancos centrais anunciando possíveis medidas de repressão.
Fonte: G1 - 22/02/2018
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