Operação indevida causou blecaute de quarta, diz dona de subestação
Publicado em 26/03/2018 , por Nicola Pamplona
A Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE), que opera a subestação onde teve início o apagão da última quarta (21), afirmou nesta sexta (23) que o desligamento foi provocado por mau funcionamento do sistema de proteção de um dos disjuntores da instalação.
A empresa confirmou que a operação indevida foi provocada pelo ajuste do sistema de proteção. Na quinta (22), o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) havia informado que o equipamento estava ajustado para operar com um volume de energia menor do que o verificado no momento.
O disjuntor está localizado na subestação de Xingu, no Pará, que é parte do sistema de escoamento da energia de Belo Monte e foi inaugurado em dezembro de 2017. "Todos os equipamentos são novos, de última geração e comprados pela BMTE de um dos mais renomados fabricantes mundiais", diz a empresa.
A BMTE é controlada pela chinesa State Grid e tem como sócias as subsidiárias da Eletrobras Furnas e Eletronorte. A empresa diz que sua área técnica está analisando as causas do desligamento, que ocorreu às 15h48 de quarta.
Com a abertura do disjuntor, houve interrupção no fluxo de energia da usina para a subestação, evento que derrubou a instalação e, em seguida, as redes de transmissão das regiões Norte e Nordeste.
No Centro-Oeste e no Sudeste, as distribuidoras foram convocadas a derrubar parte de seu consumo para evitar que a perturbação se alastrasse pelo país. O blecaute deixou cerca de 70 milhões de pessoas ficaram sem luz. A recomposição do fornecimento só foi concluída às 21h.
O ONS se reúne na segunda (26) com empresas envolvidas para analisar o caso e entender se o erro de ajuste do disjuntor foi provocado por falha humana ou por problema no equipamento.
Um relatório final deverá ser entregue em 10 dias e será encaminhado à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que é responsável por avaliar eventuais punições. A BMTE disse, porém, que os empreendimentos do setor elétrico têm um prazo de seis meses para ajustes e testes sem penalização financeira.
Fonte: Folha Online - 23/03/2018
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