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Supermercados e farmácias freiam demissões
Publicado em 16/11/2015 , por Maria Cristina Frias
Apenas os supermercados e as farmácias, que ainda registram crescimento das vendas, tiveram aumento no número de empregados no Estado de São Paulo em setembro deste ano em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Eles cresceram 1,3% e 2,7%, respectivamente, segundo pesquisa da Fecomercio-SP –enquanto a média do varejo teve queda de 1,8%.
Na comparação com setembro do ano passado, são 38,1 mil empregos a menos.
"Durante este ano, tivemos a eliminação de postos de trabalho a cada mês. A partir de maio, a perda de vagas se acelerou e isso deve se refletir no início do ano que vem", diz Vitor França, da Fecomercio.
Por comercializarem bens considerados de primeira necessidade, esses segmentos acabam se saindo um pouco melhor. Nesse mesmo intervalo, as concessionárias paulistas tiveram baixa de 7,5% nas vagas formais.
"A reação natural, quando o consumidor perde o poder de compra e o desemprego aumenta, é que ele adote um comportamento mais conservador. Pode não
deixar de consumir esses bens, mas evita fazer dívidas", diz França.
Apesar de estarem na contramão do varejo, os supermercados previam no início deste ano a contratação de 6.000 funcionários em novembro e dezembro. Agora, a expectativa é de 4.000, segundo a Apas (Associação Paulista de Supermercados).
"Este ano deve terminar com queda real de 1% nas vendas", avalia Rodrigo Mariano, da Apas. "Para 2016, a estimativa entre os supermercadistas é que os resultados somente recuperem as perdas de 2015."
Eles cresceram 1,3% e 2,7%, respectivamente, segundo pesquisa da Fecomercio-SP –enquanto a média do varejo teve queda de 1,8%.
Na comparação com setembro do ano passado, são 38,1 mil empregos a menos.
"Durante este ano, tivemos a eliminação de postos de trabalho a cada mês. A partir de maio, a perda de vagas se acelerou e isso deve se refletir no início do ano que vem", diz Vitor França, da Fecomercio.
Por comercializarem bens considerados de primeira necessidade, esses segmentos acabam se saindo um pouco melhor. Nesse mesmo intervalo, as concessionárias paulistas tiveram baixa de 7,5% nas vagas formais.
"A reação natural, quando o consumidor perde o poder de compra e o desemprego aumenta, é que ele adote um comportamento mais conservador. Pode não
deixar de consumir esses bens, mas evita fazer dívidas", diz França.
Apesar de estarem na contramão do varejo, os supermercados previam no início deste ano a contratação de 6.000 funcionários em novembro e dezembro. Agora, a expectativa é de 4.000, segundo a Apas (Associação Paulista de Supermercados).
"Este ano deve terminar com queda real de 1% nas vendas", avalia Rodrigo Mariano, da Apas. "Para 2016, a estimativa entre os supermercadistas é que os resultados somente recuperem as perdas de 2015."
Fonte: Folha Online - 15/11/2015
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