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Dólar em alta fará preços de brinquedos subirem até 15%
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Dólar em alta fará preços de brinquedos subirem até 15%

Publicado em 03/09/2019 , por Larissa Esposito e Marina Cardoso

Valorização da moeda norte-americana terá impacto em valor de presentes importados para o Dia das Crianças

Rio - Com a manutenção da alta do dólar, escolher presentes para os pequenos no próximo Dia das Crianças, em 12 de outubro, e até mesmo no Natal, tende a doer no bolso. Com a valorização da moeda norte-americana (registrou alta de 8,5% em agosto) os preços dos brinquedos e eletrônicos devem subir de 12% a 15%, caso a divisa continue acima do patamar de R$ 4,12. Na última sexta, a cotação foi de R$ 4,14.

Outro fator que influencia na elevação dos preços dos brinquedos e eletrônicos são as taxas de importação.

 

"Para a negociação dos produtos que vêm de fora do país, como acontece com muitos brinquedos, os distribuidores têm que pagar as taxas de importação, que também são altas caso os produtos não sejam importados do Mercosul. Dessa forma, as empresas repassam os custos para o consumidor final", explica Washington Mendes, economista da consultoria Sequencial Serviços Combinados.

Segundo o presidente da Estrela Brinquedos, Carlos Tilkian, parte dos importados para esse ano não sentirá tanto a alta do dólar, mas haverá efeito no longo prazo com a manutenção da elevação no valor da moeda. O reflexo poderá, inclusive, se estender até o Natal.

"Caso o dólar permaneça neste patamar (acima de R$ 4,12) até o fim do ano, o impacto será grande no custo de brinquedos importados", diz.

Para as empresas, só há duas soluções: "Os produtos importados serem substituídos pelos nacionais, o que fortalece a indústria, ou reduzir o número de importações", explica a economista-chefe da UM Investimentos, Júlia Monteiro. Mas mesmo na produção nacional, os preços podem ser afetados, caso seja necessário usar algum componente ou matéria-prima que precisa vir do exterior.

Tilkian reitera essas medidas. "A Estrela possui três fábricas no Brasil. Com isso, iremos privilegiar a produção no país e reduzir as importações. Este é um cenário em que a produção nacional ganha competitividade e aumenta a possibilidade de gerarmos mais empregos", explica.

ELETRÔNICOS MAIS CAROS

Washington Mendes prevê que os preços de outros produtos importados também ficarão mais altos. "Os eletrônicos têm uma demanda grande com as crianças. Se pensarmos em celular, tablets, entre outros, eles devem encarecer porque não temos produtoras no país. Uma das marcas que mais vende é da China, por exemplo. Então os preços devem subir", avalia.

Conforme explica o consultor de varejo Marco Quintarelli, esses produtos possuem taxa tributária elevada, entre 20% a 30%. Mas Quintarelli aposta em um bom cenário: "Os varejistas e as indústrias devem repassar o mínimo possível para poder vender. Outra saída será estender o pagamento, para vender melhor. Ou seja, oferecer opções de parcelamentos maiores."

Confira dicas para economizar

O consultor de varejo Marco Quintarelli dá algumas dicas para o consumidor na hora de comprar os brinquedos. A primeira delas é propor pagar à vista para negociar o preço e tentar conseguir desconto nos presentes.

"A maioria das empresas já tem preço para negociação para quem vai pagar em dinheiro", explica. O consultor diz que outra possibilidade é pensar em jogos de tabuleiro e brinquedos que estimulem a socialização e a imaginação dos pequenos. "Com eletrônicos, a criança fica ligada no próprio mundo, muitas vezes sozinha, e não interage", comenta. "Além disso, a vantagem dos jogos de tabuleiro e dos brinquedos de plástico, papelão ou cartão é que eles são mais baratos."

Além disso, ir ao cinema, ao teatro ou fazer atividades gratuitas são boas opções para economizar. "Procure apresentações, exposições, peças teatrais. Assim a criança terá contato direto com a cultura, fazendo com que saia do pensamento material de querer os jogos eletrônicos caros", diz Quintarelli.

Pão e massas também vão ficar mais caros

Além do aumento de preços de brinquedos e eletrônicos por conta da alta do dólar, o segmento alimentício também pode sentir o impacto. Os mais prejudicados devem ser os produtos feitos com trigo, como o pão francês, massas e biscoitos. Os amantes desses itens devem ficar alertas, pois o aumento pode chegar a 20%.

De acordo com o economista Mauro Rochlin, professor dos cursos de MBA da Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio, como grande parte do trigo consumido pelo país é importado, o preço do produto sofre com a valorização do dólar.

"Esse é um dos principais itens ou se não o mais prejudicado quando há o aumento do dólar, pois boa parte do trigo utilizado vem de fora. A alta vai atingir o pão e todos os derivados que utilizam o ingrediente na receita, por exemplo, macarrão e biscoito", explica o economista.

Caso o aumento de custo não seja negociado entre os sindicatos de pães e trigos, há possibilidade da alta chegar no produto final. "Isso faz com que uma gama de produtos encareçam e pesem no bolso do consumidor, afetando diferentes camadas da população e diferentes produtos", afirma Rochlin.

NEGOCIAÇÃO

Procurada pelo DIA, a presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Município do Rio de Janeiro (Rio+Pão), Fernanda Hipólito, afirmou que a entidade vai tentar segurar o preço, mas que acredita ser difícil não ocorrer aumento no preço do pão e derivados muito em breve.

"Estamos tentando negociar com os moinhos e fazer com o que o aumento não seja tão agressivo para o consumidor, mas hoje a saca do trigo é vendida a quase R$ 70, enquanto nos meses anteriores saía a R$ 50", afirma a presidente do Rio+Pão.

Para Leonardo Costa, 24 anos, gerente do Café Bakery, na Lapa, o aumento prejudica o estabelecimento. "Não podemos aumentar demais, mas não podemos perder os lucros. Então temos que procurar um meio-termo que dê tanto para a gente manter a padaria quanto não perder os clientes. O jeito é aumentar pouco os preços. Mas nesses momentos, geralmente temos que fazer o corte de funcionários", conta.

Fonte: O Dia Online - 02/09/2019

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