1xbet - güvenilir canlı casino - begeni satin al - su kaçağı tespiti - dosya upload - netflix hesap satin al - office 365 satin al - android oyun - bahis siteleri - casino siteleri - güvenilir poker siteleri - casino sitesi - casino giriş - kaçak iddaa - türk porno - esmer sex
Mulher com mais de 80 kg é impedida de usar cadeira e restaurante é condenado
< Voltar para notícias
1129 pessoas já leram essa notícia  

Mulher com mais de 80 kg é impedida de usar cadeira e restaurante é condenado

Publicado em 03/12/2020

A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve decisão que condenou um restaurante a indenizar uma cliente. Isso porque ela foi um garçom do estabelecimento a proibiu de sentar em uma cadeira, sob o argumento de que ela tem mais de 80 quilos. O funcionário não ofereceu outro assento. De acordo com os autos, na semana do fato, outras duas cadeiras teriam sido quebradas, conforme restou constatado pela prova testemunhal.

Segundo a sentença — proferida pela 4ª Vara Cível da Comarca de Campina Grande —, o tratamento dispensado à consumidora foi "espantoso", tendo havido "grosseira abordagem de um garçom".

 

Para o magistrado de piso, a intenção do réu foi a de evitar possível prejuízo com a quebra de cadeira, "não sendo coerente, que nos dias atuais, um estabelecimento do ramo alimentício não disponibilize cadeiras para pessoa acima de 80 quilos, ante o patente crescimento da média da altura e peso da população brasileira".

A indenização por danos morais foi fixada em R$ 2,5 mil, mas a autora recorreu, pleiteando majoração do valor, pois este seria ínfimo e insignificante para compensar o "gravíssimo prejuízo em sua esfera moral", tendo em vista a vergonha e humilhação causadas.

A desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, relatora do processo, ressaltou em seu voto que os critérios que forem utilizados devem estar de acordo com a melhor orientação doutrinária e jurisprudencial pertinente à matéria. No caso concreto, entendeu ser adequado o montante decidido, quando se observa o princípio da razoabilidade, tornando-se assim desnecessária a majoração.

"Ainda que se verifique o constrangimento causado, não se pode considerar que o fato tenha tomado grandes proporções. As propagações e comentários sobre o ocorrido, conforme relatado pelas testemunhas, não foram diretamente causadas pelo apelado, mas sim pelas pessoas que presenciaram e estavam em companhia da recorrente. Por isso, entendo como satisfatório o quantum de R$ 2.500,00 para o caso em espécie", destacou. Com informações da assessoria de comunicação do TJ-PB. 

Clique aqui para ler o acórdão
0808236-18.2017.8.15.0001

Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 02/12/2020

1129 pessoas já leram essa notícia  

Notícias

Ver mais notícias

Perguntas e Respostas

Ver mais perguntas e respostas