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Brasil é o país com mais motoristas de Uber no mundo; entenda o dia a dia da profissão
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Brasil é o país com mais motoristas de Uber no mundo; entenda o dia a dia da profissão

Publicado em 02/06/2025

Ganho bruto médio é de R$ 47 por hora dirigida

O que era uma promessa de emprego temporário acabou se tornando a renda principal para muitas pessoas. Mas em que condições estes profissionais trabalham? E quanto é possível arrecadar na função?  

A plataforma começou a atuar no Brasil às vésperas da Copa do Mundo de 2014. No ano passado, durante o evento em que a empresa celebrou uma década de operação no País, foram compartilhados alguns números envolvendo o aplicativo e a economia brasileira.  

Até aquele momento, cerca de 125 milhões de brasileiros já tinham pegado uma corrida utilizando a plataforma. O número equivale a cerca de 60% da população brasileira.   Naquele ponto, foi divulgado que 5 milhões de brasileiros já haviam gerado renda por meio do aplicativo. A empresa compartilhou que mais de R$ 140 bilhões foram repassados pela plataforma aos motoristas e entregadores parceiros.  

Mas quanto um motorista fatura em média?  

O DIA procurou a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) para entender como são os rendimentos dos motoristas e entregadores.

Sem especificar a empresa da qual são parceiros, a Amobitec destacou que entre maio de 2023 e abril de 2024, os motoristas passaram em média 85 horas em viagens por mês, desconsiderando o tempo de espera entre as corridas.

O estudo aponta ainda que o ganho bruto por hora é de R$ 47, um aumento real (acima da inflação) de 5% em relação ao mesmo período entre 2021 e 2022.

No caso dos entregadores, foram 39 horas por mês em média realizando a atividade, também sem considerar o tempo de espera entre entregas. O pagamento bruto médio foi de R$ 31,33 por hora, que representa também um ganho real de 5% em relação ao período anterior.

O estudo considera 2,2 milhões de motoristas e entregadores por aplicativo no País, sendo que 800 mil não tem cadastro na Uber. A pesquisa também apontou que 42% dos motoristas de aplicativo têm outro trabalho e quase a metade dos entregadores (46%) estão nesta condição. Publicidade  

Quem são essas pessoas?

Para entender o dia a dia dos motoristas e entregadores, O DIA conversou com alguns destes profissionais. Marcus Vinicius Ribeiro, de 52 anos, é morador do Fonseca, em Niterói. Ele contou que fez mais de 14 mil corridas nos quatro anos em que atua na função. 

"O dia a dia em Niterói tem suas características, mas a principal é o trânsito. Faz toda a diferença conhecer bem a cidade para ter um maior aproveitamento. Eu trabalho de cinco a oito horas por dia, inclusive nos fins de semana", contou.

Ele disse que seu faturamento bruto é de cerca de R$ 4,5 mil e que possui em torno de R$ 1 mil de despesas mensais com o carro. "O Uber não é meu único trabalho e sempre que possível eu me alimento em casa", ressaltou. 

Para ele, os principais problemas são "os abusos dos passageiros" e a agressividade de alguns motoboys que, segundo Marcus, chegam a ameaçar os motoristas.

Marcelo Gomes, de 47 anos, também mora no Fonseca e atua como motorista há oito anos. "No início dava para ganhar dinheiro e sustentar a família com o valor ganho. Hoje em dia, está bem difícil devido ao alto custo de combustível, seguro e manutenção", contou.

Ele relatou que atualmente prefere só trabalhar em Niterói devido à violência da cidade do Rio. "Rio só se for um bate e volta na Zona Sul". Marcelo também disse que hoje trabalha por 12 horas (limite do aplicativo) ou um pouco menos. Seu faturamento líquido gira em torno de R$ 3.500.

Já Lucas Helmold, de 23 anos, atua como piloto na função "Uber Moto" e como entregador freelancer. Ele, que é morador de Ipiiba, em São Gonçalo, falou um pouco sobre o seu dia a dia.

"É sempre muito arriscado, a gente sai pedindo proteção e volta agradecendo. É muito acidente na rua, assalto nem preciso comentar... Até por blitz a gente tem medo, porque mesmo a moto estando certinha eles inventam algo pra levá-la", apontou.

"Muitos que eu conheço colocam uma meta por horas. Eu prefiro fazer minha meta por valor, eu não volto pra casa com menos de R$ 250 no bolso. Isso pra mim eu consigo fazer em cerca de seis horas de jornada", detalhou. Para economizar, ele também informou que faz as principais refeições em casa.  

Fonte: O Dia Online - 01/06/2025

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