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Ex-pedreiro fatura R$ 300 milhões com loja virtual de ar-condicionado
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Ex-pedreiro fatura R$ 300 milhões com loja virtual de ar-condicionado

Publicado em 08/12/2015 , por Gustavo Mause

João Riquena Neto, de 44 anos, se tornou um empresário de sucesso no segmento de e-commerce

São Paulo - Dono do e-commerce Central Ar, João Riquena Neto, 44 anos, tem uma empresa que faturou R$ 300 milhões no ano passado. Mas o hoje bem-sucedido proprietário de uma loja online de ar-condicionado começou sua trajetória profissional de maneira modesta. Nascido na cidade paulista de Araçatuba, ele chegou a trabalhar como pedreiro e boia-fria.

De origem humilde, com uma família de poucos recursos financeiros, João batalhou por anos nos mais diversos bicos e empregos. Após juntar dinheiro para formar-se como torneiro mecânico, conseguiu uma colocação em uma empresa que vendia sal. Inquieto e com o sonho de crescer, ficou pouco tempo no emprego e partiu em busca de outra oportunidade. O primeiro contato com ar-condicionado, produto no qual se tornou especialista e lhe tornou milionário, aconteceu quase que por acidente: por causa de uma bronquite.

“Fui trabalhar em uma empresa que fabricava fios para cirurgia e para raquetes de tênis. A matéria prima era tripa de carneiro. Porém, tive uma crise aguda de bronquite e em três meses tive que sair. Fiquei desempregado e estava muito frustrado, até que um amigo me chamou para cortar um pé de manga que ficava nos fundos da empresa em que ele trabalhava. Era uma empresa bem pequena, de ar-condicionado”, conta.

A descoberta do aparelho de refrigeração causou espanto.“Gostaram do meu serviço e me convidaram para trabalhar lá. Já tinha visto pé de manga, mas nunca um ar-condicionado”, relata João, que não esconde a sua inabilidade inicial. “Fui um péssimo técnico no início”, admite o empresário, aos risos.

Ele quase se afastou do seu caminho de sucesso por causa de um desejo da mãe, que sonhava que o filho arranjasse emprego em um banco. “O Banco Mercantil de São Paulo ligou para uma vizinha – nós não tínhamos telefone e ela pegava os recados -, e me chamou para fazer um teste para trabalhar como contínuo. Eu já estava há uns vinte dias na empresa de ar-condicionado, e disse que não iria, porque queria investir nisso. Minha mãe começou a chorar. Para não deixá-la chateada, fui lá fazer o teste. Fiz sem muito esforço, porque não queria passar, e não passei”.

João continuou mais alguns meses na empresa até que resolveu trabalhar por conta própria. Sem muitos recursos, os anos seguintes foram difíceis, mas ele persistiu. “Mandei imprimir alguns cartões e saí pelas ruas entregando às pessoas. Um tio, que tinha uma fábrica que consertava estofados, pegava os recados no telefone e me passava. Eu também não tinha energia 220v na minha casa, e precisava disso para testar a maioria dos aparelhos. Acabava testando em uma borracharia na esquina de casa. Não tinha carro, então levava tudo na carroça que comprei do Seu Manuel, um pastor evangélico que tinha um ferro-velho. Só consegui alugar um salãozinho próprio anos depois. Fui morar e trabalhar lá. Aí passei a ser um prestador de serviços formal, com meu próprio CNPJ”, relembra, orgulhoso.

Cansado de apenas fazer consertos, já que a mão de obra era desvalorizada e as possibilidades muito restritas, o empresário decidiu comprar aparelhos novos de ar condicionado para vender. Fazia as encomendas de atacadistas e distribuidores e, com o dinheiro aumentando, começou a criar seu próprio estoque. “A indústria abriu as portas para mim, porque eu era muito rápido. O meu modo de trabalhar agradava. Fui ganhando espaço com essa agilidade e crescendo”, recorda.

No início dos anos 2000, João já tinha cinco lojas de ar condicionado, todas no interior de São Paulo. Com o sucesso, segundo ele, veio uma grande “c*****“. “Abri mais duas lojas de eletrodomésticos, vendendo geladeiras, fogões, máquinas de lavar, tudo. Cheguei a vender mais de oito mil itens. Achei que poderia ser um Abílio Diniz (antigo dono da rede de supermercados Pão de Açúcar) ou um Michael Klein (Casas Bahia), mas a gente precisa focar no que entende. Quando percebi, vi que estava perdendo todo o dinheiro que ganhava com as cinco lojas de ar condicionado apenas nessas duas”.

Mesmo com o prejuízo, João continuou com as lojas abertas durante anos por “vaidade” e “orgulho”. A salvação veio em 2008, quando surgiu a ideia de criar o site da Central Ar. “Ninguém acreditava que dava para vender ar-condicionado pela Internet, já que é um produto com muitas especificações técnicas. Um pessoal mais jovem, colegas e amigos, que me convenceram de que poderia dar certo, aliando minha experiência com o produto e com o varejo”, relembra.

Apesar do medo, a decisão logo se mostrou acertada. “Na hora em que coloquei o site no ar, ele já começou a responder. Vendi logo no primeiro dia e percebi que esse modelo poderia me levar para uma escala bem maior”.

Em dez meses de existência, a loja virtual já representava 50% do faturamento do empresário. Os bons resultados o encorajaram a fechar as lojas de eletrodomésticos. Dois anos depois, o site já respondia por 90% das vendas. No começo de 2011, as lojas físicas de ar-condicionado também foram fechadas.  

Dedicado integralmente ao e-commerce, João investiu em melhorias, contratando uma consultoria que, por um tempo, o ajudou a melhorar a estrutura da empresa. Em 2014, o faturamento foi de R$ 300 milhões. Para este ano, com a crise, a projeção é um pouco menor – R$ 250 milhões -, mas ainda assim o saldo é positivo. “Já sabia que o lucro seria um pouco menor. Mas para o próximo ano, com os projetos que criamos, tenho indicadores claros de que teremos crescimento. Se trabalhar direito, mesmo com os problemas que o País enfrenta, dá para seguir adiante”, projeta o empresário.

Quando olha para trás, João se sente orgulhoso de sua trajetória e dá um conselho para quem tem o desejo de empreender: “Tenha um sonho claro, com muito trabalho e persistência, e se cerque de boas pessoas. Não existe receita pronta para o sucesso, mas todos os vencedores com certeza reúnem esses elementos”.

Fonte: IG Notícias - 07/12/2015

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