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Poupança tem saque de R$ 42,6 bi no 1º semestre, o maior volume em 21 anos
Publicado em 07/07/2016 , por CÉLIA FROUFE
Em meio ao aumento do desemprego e inflação, retirada de recursos da caderneta cresceu 10,5% em relação aos seis primeiros meses do ano passado
A fuga dos investidores da caderneta de poupança no primeiro semestre deste ano chegou a R$ 42,606 bilhões, o maior volume da série histórica do Banco Central (BC) iniciada em janeiro de 1995 (21 anos). Até então, a primeira metade de 2015 era a responsável pelo pior resultado da aplicação, com um volume de saques R$ 38,542 bilhões superior ao de depósitos. O aumento do total de retiradas líquidas nos seis primeiros meses de um ano para o outro foi de 10,5%.
A contínua e acentuada deterioração da caderneta se dá por conta da piora do cenário econômico, com a alta da inflação e do aumento do desemprego. Além disso, outros investimentos se tornaram mais atrativos ao apresentarem rentabilidade maior. A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) - esse cálculo vale para quando a taxa básica de juros (Selic) está acima de 8,5% ao ano e atualmente está em 14,25% ao ano.
O volume de recursos que os investidores sacaram da poupança em junho, já descontadas as aplicações, foi de R$ 3,718 bilhões. Apesar de negativo, a retirada foi a menor do ano até agora e também é inferior aos R$ 6,261 bilhões que deixaram a caderneta em igual mês do ano passado.
De acordo com o BC, o total de aplicações no mês passado foi de R$ 161,244 bilhões e o de saques, de R$ 164,963 bilhões. O estoque desse investimento está em R$ 638,223 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 4,076 bilhões de junho. Com os rendimentos maiores do que o volume de retiradas, o patrimônio da caderneta, que recuava há cinco meses consecutivos, agora aumentou na margem.
O desempenho no mês passado só não foi pior porque no último dia útil de junho ingressaram R$ 4,060 bilhões na caderneta. Até o dia 29, a conta estava negativa em R$ 7,779 bilhões. Esse movimento de arrecadação nos últimos dias é tradicional e ocorre com aumento dos depósitos por causa de aplicações automáticas da conta corrente que alguns investidores já deixam programadas para ocorrer.
A fuga dos investidores da caderneta de poupança no primeiro semestre deste ano chegou a R$ 42,606 bilhões, o maior volume da série histórica do Banco Central (BC) iniciada em janeiro de 1995 (21 anos). Até então, a primeira metade de 2015 era a responsável pelo pior resultado da aplicação, com um volume de saques R$ 38,542 bilhões superior ao de depósitos. O aumento do total de retiradas líquidas nos seis primeiros meses de um ano para o outro foi de 10,5%.
A contínua e acentuada deterioração da caderneta se dá por conta da piora do cenário econômico, com a alta da inflação e do aumento do desemprego. Além disso, outros investimentos se tornaram mais atrativos ao apresentarem rentabilidade maior. A remuneração da poupança é formada por uma taxa fixa de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR) - esse cálculo vale para quando a taxa básica de juros (Selic) está acima de 8,5% ao ano e atualmente está em 14,25% ao ano.
O volume de recursos que os investidores sacaram da poupança em junho, já descontadas as aplicações, foi de R$ 3,718 bilhões. Apesar de negativo, a retirada foi a menor do ano até agora e também é inferior aos R$ 6,261 bilhões que deixaram a caderneta em igual mês do ano passado.
De acordo com o BC, o total de aplicações no mês passado foi de R$ 161,244 bilhões e o de saques, de R$ 164,963 bilhões. O estoque desse investimento está em R$ 638,223 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 4,076 bilhões de junho. Com os rendimentos maiores do que o volume de retiradas, o patrimônio da caderneta, que recuava há cinco meses consecutivos, agora aumentou na margem.
O desempenho no mês passado só não foi pior porque no último dia útil de junho ingressaram R$ 4,060 bilhões na caderneta. Até o dia 29, a conta estava negativa em R$ 7,779 bilhões. Esse movimento de arrecadação nos últimos dias é tradicional e ocorre com aumento dos depósitos por causa de aplicações automáticas da conta corrente que alguns investidores já deixam programadas para ocorrer.
Fonte: Estadão - 06/07/2016
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