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BNDES tem prejuízo de R$ 2,174 bi no semestre, o primeiro desde 2003
Publicado em 15/08/2016 , por NICOLA PAMPLONA
O BNDES teve prejuízo de R$ 2,174 bilhões no primeiro semestre de 2016, contra um lucro de R$ 3,515 bilhões no mesmo período do ano anterior. Foi a primeira vez, desde 2003, que o banco apresenta perdas em um semestre. O mau desempenho foi provocado por revisão do risco de crédito e baixa de ativos pela queda do valor das ações de empresas.
As provisões por risco de crédito refletem a revisão da classificação de risco de empresas financiadas e somou R$ 4,438 bilhões, segundo comunicado distribuído nesta sexta (12). Isto é, com o rebaixamento do rating das empresas brasileiras, que se aprofundou a partir do segundo semestre de 2015, o banco foi obrigado a separar mais dinheiro para compensar possíveis calotes.
No mesmo período do ano anterior, as provisões de risco de crédito somavam R$ 480 milhões. Ao final de 2015, era de R$ 988 milhões. Segundo a instituição, o aumento em 2016 reflete "o cenário econômico brasileiro desfavorável nos primeiros seis meses deste ano".
Os ajustes no valor dos ativos (chamados de impairments) diante da perda de valor de mercado das empresas nas quais o banco tem participação acionária foram de R$ 5,150 bilhões.
O nível de inadimplência do banco também cresceu no primeiro semestre, passando de 0,02% em dezembro de 2015 para 1,38% em 2016. No comunicado, porém, o banco defende que o nível ainda é "muito baixo".
O resultado de intermediação financeira, por sua vez, cresceu 25,2%, para R$ 12,235 bilhões. A alta deveu-se ao menor volume de desembolsos, também reflexo da crise, combinado com grandes volumes de amortizações de empréstimos concedidos.
A carteira de crédito e repasses do BNDES atingiu R$ 646,924 bilhões no primeiro semestre do ano, uma redução de 7% em relação a dezembro de 2015.
Segundo o banco, o resultado foi influenciado pelo efeito da valorização do real na parcela dos financiamentos em moeda estrangeira e pela redução da parcela em moeda nacional, com o fim do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) em dezembro de 2015.
O banco fechou o primeiro semestre com patrimônio líquido de R$ 36,876 bilhões, alta de 19% em relação ao fim de 2015, com o efeito da valorização da carteira de participações societárias.
As provisões por risco de crédito refletem a revisão da classificação de risco de empresas financiadas e somou R$ 4,438 bilhões, segundo comunicado distribuído nesta sexta (12). Isto é, com o rebaixamento do rating das empresas brasileiras, que se aprofundou a partir do segundo semestre de 2015, o banco foi obrigado a separar mais dinheiro para compensar possíveis calotes.
No mesmo período do ano anterior, as provisões de risco de crédito somavam R$ 480 milhões. Ao final de 2015, era de R$ 988 milhões. Segundo a instituição, o aumento em 2016 reflete "o cenário econômico brasileiro desfavorável nos primeiros seis meses deste ano".
Os ajustes no valor dos ativos (chamados de impairments) diante da perda de valor de mercado das empresas nas quais o banco tem participação acionária foram de R$ 5,150 bilhões.
O nível de inadimplência do banco também cresceu no primeiro semestre, passando de 0,02% em dezembro de 2015 para 1,38% em 2016. No comunicado, porém, o banco defende que o nível ainda é "muito baixo".
O resultado de intermediação financeira, por sua vez, cresceu 25,2%, para R$ 12,235 bilhões. A alta deveu-se ao menor volume de desembolsos, também reflexo da crise, combinado com grandes volumes de amortizações de empréstimos concedidos.
A carteira de crédito e repasses do BNDES atingiu R$ 646,924 bilhões no primeiro semestre do ano, uma redução de 7% em relação a dezembro de 2015.
Segundo o banco, o resultado foi influenciado pelo efeito da valorização do real na parcela dos financiamentos em moeda estrangeira e pela redução da parcela em moeda nacional, com o fim do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) em dezembro de 2015.
O banco fechou o primeiro semestre com patrimônio líquido de R$ 36,876 bilhões, alta de 19% em relação ao fim de 2015, com o efeito da valorização da carteira de participações societárias.
Fonte: Folha Online - 12/08/2016
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