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O que seus filhos querem saber sobre dinheiro?
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O que seus filhos querem saber sobre dinheiro?

Publicado em 01/11/2016 , por Samy Dana

Perguntas inesperadas de crianças costumam deixar os pais arrepiados de medo. O porquê disso ou daquilo, o embaraço para começar a explicar as primeiras dúvidas sobre sexo e como o mundo funciona de um modo geral – parece que o questionamento nunca tem fim. Em meio a essa enxurrada de perguntas, surgem também os questionamentos sobre dinheiro. Somos ricos? Somos pobres? Por que meu amigo tem esse brinquedo e eu não? Por que você precisa trabalhar para ganhar dinheiro? Até mesmo as perguntas mais óbvias - porém complexas de serem respondidas - serão incluídas no questionário. Afinal, o que para nós é simplesmente intuitivo, para eles representa um universo completamente novo.
 
Os tropeços para responder da melhor forma tudo que eles desejam saber podem diminuir se você, antes de dar a resposta, buscar entender o motivo pelo qual eles estão lhe questionando. Isso pode soar como somente uma forma de usar a retórica para se desvencilhar de uma situação desconfortável, mas não é essa a intenção. A dica veio do colunista de finanças pessoais do The New York Times, Ron Lieber, autor do livro "The opposite of spoiled" (O oposto de mimado - em tradução livre).
 
Ter uma percepção mais realista das motivações das crianças é a forma mais objetiva de sanar as dúvidas sem muito embaraço. Às vezes elas podem criar situações complexas na imaginação e este é o primeiro passo para desmitificar o que quer que seja. Por exemplo, se a criança pergunta por que a família tem menos dinheiro do que a do amiguinho de escola, essa ideia sobre o poder aquisitivo pode ter vindo de uma simples comparação entre um brinquedo que o amiguinho tem e seu filho não.
 
Na hora de fazer essa projeção, a criança se esmera em um simples brinquedo para analisar todo o contexto financeiro de um lar. Nesse momento, se você questiona o porquê da pergunta e descobre que esta é a origem, é a melhor hora para explicar a ele que não se pode medir o poder aquisitivo de alguém por algo tão simples. Como bem sabemos, não raro encontramos pessoas que ostentam estilos de vida luxuosos, mas que se endividam  - e muito - para manter esses padrões. Além disso, o ideal é que a explicação venha ainda com a orientação de que a criança não deve se sentir pior ou melhor em função de um brinquedo.
 
Se desde cedo ela entende que deve se interessar por valores como bondade, lealdade e generosidade na hora de buscar uma amizade, isso fica enraizado para a fase adulta e os valores materiais dos outros ficam em segundo plano.
 
Além disso, existe uma questão menos óbvia que o autor do livro sabiamente pontua - e que pode passar despercebida pela maioria dos pais. Crianças têm o hábito de formular perguntas com base em informações aleatórias e sem contexto. Por exemplo, não se espante se seu filho pequeno lhe questionar se vocês vão ter que vender a casa ou se ficarão pobres depois que ouvir um trecho de uma notícia sobre a forma como a crise econômica tem afetado a vida das famílias brasileiras. Os comentários sobre a crise entre outras crianças também surgem com base no que elas entendem parcialmente das notícias ou do que escutam em trechos de conversas entre adultos. Só com essas informações picadas, elas podem criar verdadeiros monstros na imaginação.
 
Diante disso, elas não vão precisar que você dê uma aula sobre o contexto da crise econômica - é provável que te deixem falando sozinho e prefiram um desenho animado. Aproveite este momento para explicar que a realidade atual é complicada, mas que você estará ali dando o seu melhor para que a dificuldade seja atravessada da forma menos impactante possível. No fim das contas, elas precisam muito mais do sentimento de segurança junto aos pais do que uma aula de economia.

Fonte: G1 - 31/10/2016

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