Presidente da Câmara reafirma que prazo final para votar Previdência é fevereiro
Publicado em 06/02/2018 , por Isadora Peron, Renan Truffi, Daiene Cardoso e Julia Lindner
Rodrigo Maia (DEM-RJ) admitiu que ainda não há consenso sobre a proposta, e que será necessário buscar uma solução nas próximas semanas
BRASÍLIA - Após participar da abertura do ano legislativo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a afirmar que o prazo final de votação da reforma da Previdência é fevereiro. Ele, no entanto, admitiu que ainda não há consenso sobre a proposta, e que será necessário buscar uma solução nas próximas semanas.
"O prazo final para votar a Previdência é fevereiro, se ampliar o prazo, não vota nada. Essa semana tem que ser uma semana de solução", disse Maia.
Segundo ele, essa "solução" vai ficar mais clara a partir do dia 19 e 20, quando está previsto o início da discussão do projeto no plenário.
O presidente da Câmara também evitou se comprometer com a ideia de criar um novo fundo para "suportar" o rombo da Previdência nos Estados. A ideia foi discutida nesta segunda-feira, 5, em um reunião com governadores.
Segundo Maia, está se abrindo um processo de diálogo com os governadores, porque ele sabem que a questão previdenciária "está fora do controle". "Todos sabem que é preciso construir uma solução, mas temos que ir com calma. Tem alguns temas que dá para construir um diálogo", disse.
Questionado se os governadores apoiariam o novo texto que será apresentado pelo relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), o presidente da Câmara disse que não sabia, mas que há uma "grande convergência" em relação à necessidade de fazer mudanças no sistema de aposentadorias.
A conversa com governadores nesta segunda-feira é parte da estratégia do governo de buscar votos a favor da proposta da Previdência. A ideia é levantar demandas dos Estados em troca de apoio à proposta no Congresso.
Impasse. Rodrigo Maia (DEM-RJ) também afirmou que as reformas do Estado são os únicos meios de garantir a igualdade de oportunidades na sociedade brasileira. Segundo ele, se as reformes das despesas públicas não forem feitas, "ninguém" conseguirá governar o País.
"As reformas das despesas do Estado são o único caminho para garantir a igualdade de oportunidades que todos precisamos. Por isso tenho dito nos meus discursos que ninguém governa o Brasil se as reformas das despesas não forem feitas", afirmou.
Cotado para ser candidato à Presidência pelo DEM, Maia direcionou sua fala ao "cidadão comum" e defendeu que a classe política "fale a verdade" para jovens, desempregados e os quatro milhões de brasileiros que voltaram à extrema pobreza nos últimos meses.
"A situação dos estados é cada vez pior e o cidadão comum é que paga conta. Como deputado de um estado que quebrou, e enfrenta uma crise na área de segurança pública sem precedentes, tenho convicção de que falando a verdade é que o a política vai se reconciliar a com a sociedade", defendeu. "Será que o Estado brasileiro protege e prioriza seu trabalhador mais simples?", questionou.
Maia voltou a dizer que a reforma da Previdência, cuja votação na Câmara está prevista para este mês, veio para garantir a "igualdade que a sociedade está esperando da política brasileira". Ele afirmou não ter "constrangimento" de defender a proposta.
"A sociedade vem reclamando um Brasil mais simples e igual. É isso que a sociedade exige de cada um de nós. Não tenho nenhum problema de dizer que a reforma da Previdência não vem para beneficiar ninguém que ganha no teto. Estamos falando de quem ganha mais no poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Essa Previdência vem pra garantir igualdade. É essa igualdade que a sociedade está esperando da política brasileira", disse..
Fonte: Estadão - 05/02/2018
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