Isenções em impostos provocam rombo de R$ 306 bi à União em 2020, diz estudo
Publicado em 03/12/2020
Unafisco afirma ainda que país deixa arrecadar com cobranças não regulamentadas às grandes fortunas
Um levantamento feito pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco Nacional), aponta que o Brasil deixará de arrecadar R$ 306 bilhões neste ano em tributos. O estudo mostra que o prejuízo é provocado por “privilégios” dados à população de classe alta e empresas.
De acordo com a entidade, as isenções em impostos sobre lucros e dividendos distribuído por pessoa jurídica - quando empresas declaram os ganhos e distribuição dos valores aos sócios – provocou um rombo de R$ 59,7 bilhões, enquanto a falta de cobrança de imposto para Grandes Fortunas deixou de arrecadar R$ 58,8 bilhões para os cofres públicos. Lista de “privilégios” e valores dos prejuízos, segundo à Unafisco Nacional
1- Isenção de imposto sobre lucros e dividendos distribuídos por pessoa jurídica: R$ 59,79 bilhões
Continua após a publicidade 2 - Não cobrança de Imposto sobre Grandes Fortunas: R$ 58,8 bilhões
3 - Simples Nacional (considerado privilégio parcial): R$ 33,29 bilhões
4 - Zona Franca de Manaus: R$ 28,05 bilhões
5 - Programas de parcelamentos de dívidas tributárias (Refis): R$ 22,25 bilhões
6 - Entidades filantrópicas: R$ 14,16 bilhões
7 - Desoneração da cesta básica (considerado privilégio parcial): R$ 13,9 bilhões
8 - Desoneração da folha de salários: R$ 10,41 bilhões
9 - Medicamentos (considerado privilégio parcial): R$ 10,3 bilhões
10 - Exportação da produção rural: R$ 8,01 bilhões
A Unafisco ressalta ainda que o valor não cobrado pela União poderia ser revertido para a construção de 5 398 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 60 449 casas populares ou na contratação de 13 638 policiais militares.
Fonte: economia.ig - 02/12/2020
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